Imaginei o povo indo às ruas protestar.
 
Após conferir as imagens, aumentei a serenidade, sentindo crescer a certeza de que Dilma fica e Lula avançará rumo ao terceiro mandato.
Somente desocupados e almofadinhas ocuparam as ruas.
Tentei contar um pobre, um desdentado, alguém usando uma camisa simples, apenas um representante do povão, porém nenhum cidadão consciente e honrado topou estar no meio das manifestações golpistas.
Somente ouvi mauricinhos e patys repetindo frases estúpidas. Tudo tão artificial não demorou muito, logo chegou a hora de retornar, deitar nas camas confortáveis, talvez fumar um baseado, enfim, refazer a rotina, humilhando os empregados, marcando visitar os psiquiatras.
Claro que vocês não aceitarão minha conclusão, dirão cobras e lagartos, contudo, dessa vez, prometo não brigar.
 
Aplaudindo os anseios de Karl Marx, percebi que o Brasil começou a conhecer a justiça e igualdade a partir da eleição do guerreiro Lula.
Consultando os grandes nomes da História retomei o brilhante discurso que Abraham Lincoln proferiu.
Adaptando aos dias atuais vale destacar essa parte:
“O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.”
O que eles, Dilma e Lula,  fizeram?
Notem que as sinaleiras ficaram vazias.
Onde os pedintes que enchiam as esquinas ou eram jogados nos cantos imundos quando a quadrilha de FHC dominava o país?
Como negar que hoje o miserável pode comer uma carne macia, não caminha nu, brinca, sorri mostrando os dentes e desfruta a dignidade outrora esquecida?
 
Emocionado reli o discurso de Cícero, o gigante orador desejando evitar que Lúcio Sérgio Catilina efetuasse o golpe terrível.
Eu repito o brado que Cícero fez:
_ Até quando, ó Catilina, tu abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda há-de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há-de precipitar a tua audácia sem freio?
Ate quando Aécio e os comparsas iludirão, sonhando ludibriar o povo, quem acorda cedo, pessoas que não bebem leite quente nem sacodem panelas simulando um falso patriotismo?
 
* Viajando ao lado das magníficas palavras de Lincoln e Cícero, notei que basta ter o povo ao lado.
Realmente eu fiquei bem tranqüilo.
 
E as manifestações? Que manifestações?
Não existia povo, foi a vil tentativa do golpe de novo, resta esquecer a minoria, a turma da patifaria. Belos passos suscitarão a calma, assim o Brasil cresce sem trauma, o encanto aflora, Lula lá a gente implora.
Na Dilma ninguém toca, o planeta já se toca, é importante prender os canalhas, acabar a toca ou apresentar a Tia Vilma, a chefe, em Benfica, pois cá Dilma Rousseff fica.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 14/03/2016
Reeditado em 14/03/2016
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