Estudei anos a fio a arte musical, a teoria e a prática em piano, teclados e arranhões ao violão. Este último deixei de lado na adolescência ainda, gosto de ouvir, mas não de o tocar. Prefiro teclas e se puder com dois ou três instrumentos - teclados portáteis para imitar orquestras e tocar partes em todos eles. Minha professora de órgão chamava-se Denise, era jovem ainda e mestra na arte. Nunca cheguei nem perto da performance dela. Piano aprendi com a Irmã Sétima (apelido, talvez por causa da música), ex- professora do Colégio onde estudei por vários anos. Violão também foi iniciado ali e depois com um tio e aí vi que embora gostasse do som tinha mais facilidade com as teclas. Não me formei ao piano para ser Virtuose. Como a música é infinita sempre há algo a ser aprendido e creio que tem que ser estudada e treinada sempre. Preferi a popular, religiosa e um pouco das clássicas. Nunca me considerei uma grande musicista, nem vivi financeiramente da arte, mas ajudei em muitos eventos de um clube que frequentava e em algumas igrejas. Na família fiz a festa sempre.
Breve resumo de uma carreira por paixão pela música e não meio de sobrevivência . Não faço composições em pautas, não dedico-me a isso - tempo restrito - e considero usar pautas prontas, também não musico letras de poemas. Só o fiz uma vez a uma poeta e com ajuda de um maestro amigo. Aliás, ele é quem deu todo o tom.
Música para mim é dedilhar as emoções, que mesmo sendo de outros compositores entram em sintonia com minha alma e esta se expande, livre de pautas e acidentes musicais. Evola, ecoa, fica volátil e se expande junto ao meu infinito interior. Essa sou eu - o resto é o mundo.
27/10/15
Para momentos conturbados e dar um relax.
https://www.youtube.com/watch?v=AxS4joVMkjU