Quando contemplamos
A lucidez de uma alma
E então pensamos
Ao ponto de perder a calma
Vem uma vazia existência
Uma sensação de acomodamento
Um frio na espinha e uma ardência
Nos faz refletir naquele momento
Um facho de luz inebria a medula
O brilho volta com estrondo
Um zumbido nos ouvidos acalma
Após um despertar do eterno sono
Vontade de fazer o bem
De resgatar o propósito encanto
E a culpa dessa vez, de quem?
Do Mestre Divaldo Franco!
Decimar da Silveira Biagini
Santa Maria-RS
24 de agosto de 2018