Meu despertar para o fascinante mundo da leitura!

Nas páginas pretas e brancas das histórias de Gian Luigi Bonelli e Aurelio Galleppini, segundo contava minha falecida mãe, foi como comecei minha jornada no fascinante mundo da leitura. Eu estava com 5, quase completando 6 anos de idade. Minha falecida mãe estava receosa para com a minha alfabetização, que estava demorando mais que a de muitos colegas de sala. Ela então começou a presentear-me com livros da editora todolivro, gibis da Turma da Mônica, gibis dos super-heróis, a fim de despertar meu interesse e auxiliar no desenvolvimento da prática da leitura. Mas foram tentativas em vão. Afinal, as gravuras coloridas me chamavam a atenção e faziam com que eu só me interessasse por elas, não dando a mínima atenção para os diálogos. Até que, em um domingo, fomos almoçar na casa de meus avós maternos. Eu vi um gibi da minha tia-avó na estante da casa dela e pedi se podia ver a "revistinha", que me chamou a atenção por ser de algo que eu sempre gostei desde menor: caubóis e faroeste. Nunca irei me esquecer, era a edição "Tex, a Marca da Serpente". Devido ao fato de as gravuras de tal revista serem em preto e branco, eu comecei a tentar ler os diálogos para entender o que se passava na história. Foi a partir daí que, toda oportunidade que minha mãe tinha, ela me presenteava com um gibi do Tex Willer. Essa era a história que mamãe mais gostava de contar sobre mim nos encontros dela com colegas de trabalho e amigas. Essa história até me rendeu o apelido de "caubóizinho" entre as amigas de minha mãe, quando eu era criança. Depois cresci e perdi esse apelido. Tinha quase vinte ou mais revistas do Tex na minha coleção, mas depois que minha mãe faleceu, não sei o que aconteceu com as minhas revistas que nunca mais as encontrei. E você, se lembra de como foi e o que despertou em você o interesse pela leitura?

Sr Gruner
Enviado por Sr Gruner em 25/10/2024
Reeditado em 25/10/2024
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