A parte fria e escura do amor...

Ryan: O meu amor vive pelas cores. As cores frias da noite cinzenta após o partir do sol, as cores que sugam a energia do brilhante e radiante, as cores que se destacam, as cores que se prezam, as cores que quando se misturam não são bonitas, as cores que sugam a radioatividade, a beleza, o brilhar, a conexão, a luz, o amor, a temperatura quente sob a chuva de verão que rega a luminosidade brilhante da noite. Meu amor destruiu meu mundo, destruiu meus sentimentos, minha paz, minha liberdade, meu carisma, meu calor, minhas expressões de emoção, minha vontade de viver, e principalmente meu coração. Com sua poesia enganosa me fez acreditar num futuro feliz e distante no qual estaríamos juntos e felizes, porém ela mentiu para mim. Ela mentiu! Ela mentiu..

O meu amor mentiu para mim, ela é uma mentirosa e sempre mentiu quando disse que me amava fortemente e intensamente. Suas mentiras me faziam ama-la mais do que as estrelas no céu noturno que iluminam a noite sem luz. A luz fraca e distante que ela emitia era o suficiente para me manter crédulo e feliz durante a minha vida inteira.

Mas eu não percebia que a luz que ela emitia e que é suficiente para mim, não se comparava nem a um ponto em uma folha de jornal velha manchada de café intensamente amargo.

Mas eu nunca precisei provar o café para saber a sua amargura, pois eu era o açúcar. Mas cafés extremamente amargos não são feitos para adicionar açúcar, nós não éramos compatíveis o suficiente. E aos poucos ela extraiu toda minha doçura e minha intensidade dócil e eu me tornei um algo sem doçura, sem amor, sem sentimentos intensos além dos que eram ruins, eu me tornei algo que ninguém gostava algo como uma fruta que a glicose de frutas fora extraída.

O meu amor fudeu com minha vida e a minha sanidade mental. Ela me fez acreditar que apenas ela era importante para mim, e eu vi pessoas morrendo em suicídios tristes tomadas por pensamentos que as faziam acreditar que aquilo era o melhor para elas deixando lindas poesias e escritas que demonstravam como se sentiam mas as mesmas poesias só eram importantes após a morte triste e que em seus pensamentos terminariam com sua dor e sofrimento, mas a única coisa que deixavam para trás era corações partidos e tristezas para aqueles que se importavam e a preservam.

Os seus lábios macios, quentes e recheados com seu gloss de cereja me mantinham seguro e despreocupado de seu coração frio e congelando como o vento que passara no morro dos ventos uivantes.