Tudo seria tão diferente.
Tudo seria tão diferente.
(para meu grande amor nas estrelas: Alexandre)
Você surgiu em minha vida
numa dessas madrugadas.
Alguns meses antes da Pandemia do covid19.
Era tão bom ouvir você,
tudo era tão bom com você.
Até as brigas eram boas e idiotas.
O que sinto hoje é:
dor.
Dor por não ter vivido como eu queria viver este amor.
Tudo seria tão diferente.
Se não tivessem ocorridos tantos desencontros.
Tantos problemas em minha vida.
Quase 6 anos de ligações quase que diárias.
Tínhamos tudo para ter vivido este grande amor.
A morte veio e te roubou de mim.
A morte.
Tão cruel morte levou você.
Levou você de mim.
Hoje pouco me resta do muito que você sempre representará para mim.
Você me amou em liberdade.
E eu te amei em liberdade.
De alguma forma
o nosso amor foi livre e bonito.
Sincero, verdadeiro e amigo.
Nos vimos apenas uma vez na vida, pessoalmente.
O bastante para nos amarmos de maneira única e espetacular.
Sem nenhum beijo, nenhum toque, nenhum abraço, nada físico.
Tudo ficou no plano do amor espiritual.
No plano do amor divino.
Saudade.
Tenho muita saudade.
Das nossas gargalhadas do mundo.
Da sua belíssima voz,
seu generoso caráter.
Suas histórias que dariam um livro.
Quero.
Peço todos os dias à Deus que possamos nos reencontrar novamente.
De um jeito mais sábio.
Que nossas almas possam se reconhecer e se amar por inteiro.
Sem empecilhos.
Sem muralhas.
Com muito amor e muita coragem para que possamos viver felizes na eternidade
este grande amor.
Para que tudo seja absolutamente mais feliz. Diferente.
Andréa Ermelin de Mattos
26 de Agosto de 2024.
Segunda-feira.
Salvador-Bahia. Brasil.
Às 16:42h