Memoria

Antes que a memoria esqueça, ouvia rádio

Em um casebre, "do sol nascente", em Minas

Encantadoras menina, distantes também talvez

E a lua iluminava a fazenda, deixando-me ver

A magia do sertão, na paz escondida do meu coração

Abandonei, tipografia e escritório, escola e comercio

Em busca dá solidão aclamada de ser roseiro aventureiro

E a felicidade vinha com a chuva fria, torrencial na mata

Onde não havia como se esconder, em cima dá montaria

Arei a terra bruta empoeira, limpando a garganta á cachaça

Fui forasteiro, como bandeirantes, sem ser bandoleiro

Quando o sorgo estava para ser colhido, contive comitiva

De arma na mão, impedido o gado dos atrevido sair dá trilha

Obrigando os peões tangarem o gado sem prejuízo pro patrão

Era um menino valente e cheio de atenção, Vindo de Ateneu

Das mais rígidas das educações, e pela rebeldia rasgando diplomas

Teria de saber dá vida sertaneja, pela suas canetas, e calos nas mãos

Então banqueiros, promovia o fim dá constituição agraria

Já não se obedecia os %, que protegia tamanha extensão

E falcatrua na justiça, permitia um seguro na plantação

Tão mais prodiga, que o salitro e o veneno, que silenciada o canto

Das aves canaria do sertão, de arvore frutíferas e sementes no chão

A colheita era farta, os erros bancário, cobria as más intenções

Deixei aquele embrolho, selei me cavalo, sem receber salário

Partir na matula, com um resto de rapadura, dois cartuchos de uma Rossi

E aí pedida na mata uma cigana de veste vermelho e amarelo

Cantou sua musica de compaixão, contando sua história, entre o lamento e as castanholas

Más decidido vim para Nossa Senhora dá La, trabalhar com vendas de produtos alimentícios

E sem dinheiro trabalhando para o mesmo patão, queria recebe o que me cabia dá nossa combinação

E assim se fez a desestrutura de um jovem promisso, que queria aventura , mas que dela se arrependeu.

Como diria a musica, ...caminhando um pouco mais encontrei outros carnavais.

Tão mesquinhos, que me fizeram voltar pra casa dos meus pais, como o paródico arruinado

Então houve chance, cheguei como garimpeiro, procurando me cercar de documentos para voltar e garimpar

Porém o mano mais velhos, me consegue vaga no pedágio, do Banespa, dá Caixa econômica do Estado de São Paulo

Então ouvia Patrick Hernandes "Nascidos Para Viver,", como um hino apaixonante, para tudo esquecer.

Criamos uma turma, de apaixonados por motos e, continuamos á nos alegrar e viver.

Tudo isso foi o bastante para retornar para o sertão, E do Alvorada Praia Clube de Frutal as condições de voltar para cidadezinha e casar; Então filhas, mais diferenças culturais. E o remédio como um Caubói, foi comprar topa e sai vendendo.

Estas aventuras no Brasil de hoje em grandes centros tenho de esconder, Pois as crianças hoje preferem pilotar que cavalgar, banho de mar e bom whiskies que gim com água tônica. Má casado envelheci cheio de história, más na minha mesa o glamur se esqueceu, e eu envelheço sem apreço;