ALGUMAS IMPRESSÕES DO PRIMEIRO MUNDO (PAÍSES BAIXOS)
De algumas viagens que fiz pelo primeiro mundo, não foi de tudo que gostei. Entretanto, algumas impressões ficaram e nunca as esquecí. Quando estive na Holanda, a primeira cidade que visitei foi Rotterdam, o maior porto europeu, depois Haia, a capital, onde uma cena me impressionou. Cheguei ao cair da tarde e me deparei, em uma praça, com uma multidão de muçulmanos durante sua oração, compenetrados, ajoelhados, as cabeças tocando o chão. Há uma enorme quantidade de imigrantes de origem árabe e muçulmanos nesse país.
Em Amstedam, andei de bonde pelo centro da cidade e vi prédios residenciais de não mais de quatro andares, não vi prédios altos. Nesses edifícios as famílias mantêm abertas as janelas, mesmo as que são baixas e que dão para a rua. Não fecham as cortinas, venezianas ou persianas, de forma que os transeuntes podem olhar para dentro das moradias e acompanhar a rotina dos moradores, algo muito inusitado para nós brasileiros. Os costumes são muito diferentes. Aqui, talvez pelo alto índice de criminalidade, as pessoas não expõem sua intimidade.
Em frente a esses prédios muitas bicicletas, largadas ou estacionadas lá, somente com uma identificação do morador, não há cadeados, correntes, nada! Nenhum dispositivo de segurança. Confesso que gostei muito disso. Aqui, até dentro de garagens de prédios recomenda-se prendê-las com correntes e cadeados. E, mesmo assim, ainda acontecem roubos. Lá, ninguém pega a bicicleta que não lhe pertence e ela é meio de transporte dos mais utilizados.
No Distrito da Luz Vermelha, De Wallen, as prostitutas ficam, literalmente, na vitrine. Algumas vestidas, outras seminuas...os turistas são orientados a passar rapidamente, e a não encará-las ou fazer qualquer comentário. As mulheres são trabalhadoras legalizadas e até pagam Imposto de Renda.
É possível comprar e fumar haxixe e maconha em bares devidamente autorizados.