Besteirol de meu agrado
PEQUENA EVA - II
Antes de entrar no assunto principal, um preâmbulo se faz necessário para eu dizer que AMO goiabada com creme de leite. Depois de rapadura, é o meu doce preferido. E, ao comê-lo, não tenho como não me lembrar de Eva. Abaixo segue parte de um texto que escrevi sobre ela em novembro de 2015.
Conheci Eva em 1982, em São José dos Campos (SP). Uma jovem muito inteligente, bonita, educada, de sorriso encantador. Pele muito branca, cabelos curtíssimos dando-lhe um ar de "inocência". Foi uma das pessoas mais agradáveis que conheci durante o meu desastroso tempo de 2 anos no estado de São Paulo. Ela era de Santa Rita, na vizinha Paraíba. Estávamos trabalhando juntos no Vale do Paraíba (região que inclui São José dos Campos, Taubaté, Aparecida, Guaratinguetá, Pindamonhangaba, entre outras cidades). Ficamos amigos. Ela descobriu que eu amava goiabada com creme de leite e vivia o tempo todo falando nisso. Eu me vingava cantando "Eva", da banda Rádio Táxi, ou "Telma, eu não sou gay", de Ney Matogrosso, que ela havia me ensinado. Ríamos muito juntos. Não me lembro de como foi a última vez que vi minha amiga Eva. Creio que foi na cidade de São Paulo. Lembro-me vagamente que ela saía de uma loja (na Av. Francisco Morato) e nem nos falamos, rimos muito se olhando, e ela foi logo perguntando por goiabada com creme de leite por cima.
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Texto de 9 de junho de 2022.