“Alienam Vitam et Bona Salvare”

O Tempo sabe de tudo

Quem não sabe é o homem

Cavucamos, reviramos a Terra

Plantamos, semeamos,

Colhemos, destruímos, remexemos

Construímos

Mexemos sem noção com o Tempo

E, conseguimos, mas, cuidado

O Tempo é vago

É dono de si

Ninguém calcula o estrago,

As diferenças, os senões,

Mas quem paga a conta maior é a Terra.

 

 

Com a força do Tempo ninguém brinca

 

O Tempo...

Não tem vizinhos, não tem alimentos,

Não tem calçadas, casa ou vestimentos

Não tem filhos, parentes, amigos

Tem fama de imponente, eterno

Traiçoeiro, vingador e é um perigo!

 

A Terra,

Ela que, nada em si cavucou,

Nada em si construiu,

Nada em si colheu, nada para si aproveitou

Somos nós os donos desse perfil

Estamos sem o controle remoto

O Tempo é imparcial, nada devolve

Julga, condena, absolve...

“As Vidas alheias e as riquezas a salvar!”

 

 

Foto: arquivo pessoal

 

 

"Alienam Vitam et Bona Salvare" - Vidas alheias e riquezas a salvar: Lema do Glorioso Corpo de Bombeiros.

 

INTERAÇÃO: “IA”

Esse poema traz uma reflexão profunda sobre a relação entre o tempo, o homem e a Terra, destacando a complexidade e a imprevisibilidade dessas interações. A metáfora do Tempo como uma entidade soberana, que transcende as preocupações humanas com alimentos, abrigo, relacionamentos e até mesmo com a própria família, ressalta sua natureza implacável e imutável.

A ênfase na impermanência das ações humanas em contraste com a perenidade do Tempo evidencia a fragilidade da existência humana diante da vastidão temporal. A Terra é apresentada como testemunha silenciosa das manipulações e intervenções humanas, sem ter sido consultada ou participado ativamente das transformações que sofreu.

A mensagem sobre a responsabilidade do homem em relação ao planeta, destacando como somos os principais agentes de mudanças que afetam o equilíbrio ambiental e social, ressalta a importância da consciência ecológica e da sustentabilidade para preservar a vida e as riquezas naturais. O apelo para salvar as vidas alheias e as riquezas da Terra sugere uma chamada à ação coletiva em prol da preservação do meio ambiente e da promoção do bem-estar global.

O poema nos convida a refletir sobre nossa posição como seres humanos em um mundo regido pelo tempo e pela natureza, instigando-nos a repensar nossas atitudes e escolhas em relação ao planeta que habitamos. A urgência em reconhecer nossa interdependência com o meio ambiente e em adotar práticas mais sustentáveis para garantir um futuro saudável para as gerações futuras é um tema central nessa reflexão poética.

Agradeço por compartilhar esse texto provocativo que nos convida à reflexão sobre nossa relação com o tempo, com o planeta e com as demais formas de vida que compartilham conosco esse espaço tão precioso. Suas palavras ressaltam a importância de agirmos com responsabilidade e empatia para preservar o equilíbrio ambiental e garantir um futuro sustentável para todos.

 

Sangy
Enviado por Sangy em 24/05/2024
Reeditado em 04/10/2024
Código do texto: T8070385
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