FÚTEIS MARES

Quem és

Se nunca te vistes

Se vives oculta

Sob as vagas incultas

De seus fúteis mares

Que vives de engõdo

E nunca ve nos lobos

Seus pérfidos olhares

Quem és

Gigante como o himalaia ?

Que a face rejeita

Depois se deleita

Nas areias da praia

Quem és

Se desconheces a percepção

Até os jovens que como eu outrora

Não amam o belo de fora

Mas a alva que dentro mora

Sim , te desdenharão

Sou como poucos nobre de espirito

Porem como muitos " João ninguém "

Mas se teu orgulho um tanto me envaidece

É porque tenho serteza que és nada também

ouça me sempre seremos iguais

Do mais forte até o impotente

Mas quem comete açoes triviais

Jamais passará de um prepotente

Julguei te donzela

Tenra como as asas do colibri

Ou és estoica como o reles pano ?

És estoica digo eu

Que não cançada de tanta peta

Desdenha outro ser humano

Em uma noite na via anchirta

Qem és

Se só vistes em mim a neve do entardecer

Porém , se mil sóis te aquecem agora

Um dia apagar se ão

E se desfarão pelo cosmo afora

Creia me menina

A mocidade se esvai numa vã ijusão

Então sentirás o que no mar senti ,

Frio , opróbrio , e solidão ...

José Braz da Costa
Enviado por José Braz da Costa em 07/05/2024
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