DEMÊNCIA DE UM SONHO

 

 

Quis fazer bolas de sabão

com a água das garrafas

E pastilhas efervescentes com sabor a laranja...

Mas elas não voaram para fora do copo

E foi mesmo ali

Que fizeram todas as manobras arrojadas...

 

Morreram todas em poucos minutos

Mas deixaram no vidro

Fortes marcas da sua existência.

Dá-me vontade de rir

Quando me lembro da demência deste sonho...

 

Mas depois ... Pensando bem...

Porque haveria eu de rir

De um sonho tão cheio de sabor...