Estrelas Solitárias
No silêncio da noite, quando as estrelas cintilam como lembranças distantes, meu coração ecoa os suspiros de uma saudade profunda. Recordo-me dos dias de outrora, quando nossas almas dançavam ao ritmo da paixão, mas agora, como pássaros migratórios, nossos destinos seguiram caminhos divergentes. A ausência de seu toque, a falta de sua voz, são como feridas que teimam em não cicatrizar. A saudade se faz presente, entrelaçando-se em cada pensamento, cada suspiro, cada batida do coração. Por mais que a razão insista em apontar para um futuro sem retorno, meu ser clama pela presença que se foi, alimentando-se das memórias que insistem em persistir, como estrelas solitárias em um céu sem lua.