No recanto da cidadela chamada Guararapes
Eu leciono sobre a vida sem qualquer diploma de reconhecimento histórico ou obra antiga. O meu doutorado está na experiência de um armistício entre razão e sentimentalismo.
A fase atual é de amadurecimento idiomático mesmo no drama dos conflitos. - Se aproxima a velhice e com ela um findar da minha existência.
São nos dias de feriados, madrugadas ou domingos que escrevo memórias atuais em passados distantes porque quando chove, relampeja e causa frio a tal inspiração surge com maior profundidade personalíssima. E já pelas 06:00 da manhã os sons dos pássaros com o tino sino da igreja católica sobre as árvores palmeiras entre ladeiras montanhosas chamam beatas para a missa. - Um afago no livro, a música que diz, os sinais dos filmes sobre emoções didáticas através da esquina 211 A na Abolição.
Hoje, aqui estou, e mais uma vez na simples cidadela rodeada pelo Monte Guararapes, estabeleço, um recanto capaz de proporcionar dentre outras coisas, as sabedoras prosas poéticas de um homem harmonioso, meramente, desconhecido até então.