Nuvens negras
Hoje o céu amanheceu nublado
E escondia atrás de si
Toda beleza do sol
O seu tom azulado
Deu lugar as nuvens negras
E nelas escritas em grandes letras.
Dizia feche o seu guarda- sol
Em sinal de que iria desmanchar-se em prantos
Quebrando todo o seu encanto
E o meu amanhecer não foi diferente
Acordei mergulhado na saudade
Buscando no passado
Um pouco de você
Cada nuvem que passava
Nela eu via os nossos momentos lindos
Que agora desfalecia
Com roupas esparramadas ao chão
Que os nossos corpos não vestia
Mas abastecidos de amor e anseios
Os nossos corações se aquecia
E depois dos desejos saciados
Um nos braços do outro adormecia
Aperta o peito e não aceito
Esse tirano desafinando a melodia
Autor: Crispim Aldana, ( Crisperal)