1º texto de meu blog - Um pouco da história.
Olá amigos... tudo bem? Espero que sim!
Nesta primeira postagem, quero dar as boas vindas aos leitores! Também especificar quais são os conteúdos que serão postados e ministrados aqui. Neste blog, falarei muito, mas muito de games, animes, RPG, card games, séries e filmes relacionados aos mesmos, dentre outras obras clássicas. Além de minha opinião, o visitante também és bem vindo para dialogar e opinar, desde que com o devido respeito!
Mas a principal prioridade aqui serão os games clássicos, minha eterna paixão! E a primeira postagem será justamente deste maravilhoso mundo eletrônico e manipulável que me conquistou logo aos oito anos de idade, isso em 1996. Graças aos meus irmãos maternos, que me apresentaram essa arte única do mundo, minha vida mudou-se completamente. Foi espantosa à forma de como aqueles gráficos e trilha sonora mudaram a minha vida e forma de pensar. Mas nem tudo foi as mil maravilhas...!!!
A época não era fácil! Era dureza! Minha família era muito pobre, e meu pai foi ausente durante praticamente nossa infância inteira. Era difícil ter entretenimento desse tipo em casa, então restava apenas os fliperamas e as brincadeiras. Eu e meus irmãos brincávamos destes jogos de luta, sabíamos imitar todos os movimentos e vozes dos personagens. As músicas de cada estágio estão em minhas memórias até hoje. E os pioneiros de tamanha imaginação, amor e doutrina foram os games Mortal Kombat 1 e 2; as versões de Street Fighter 2 - The New Challengers e Champion Edition, além de Capitão Comando e Final Fight 3. Conheci todos na época da Festa do Rosário e também em um fliperama das antigas que existia em minha cidade natal - todos o chamavam de Japa. Na boa, esse foi "O FLIPER" de Catalão! O melhor que já existiu. Não que os outros existentes tenham sido inferiores! Não! Jamais! Mas é que os pioneiros são únicos, e este fliper da época era tudo de bom no quesito de arcades e consoles, além de ter inúmeras opções de games! Fora isso, era um bom ponto de encontro para os amigos se encontrarem, e também o de melhor localização na cidade, já que ficava em bairros considerados seguros na época. Primeiro ele se habituou perto do famoso colégio "Marca - Tempo", em Catalão, e depois, em seu último local de habitat, foi para o bairro Nossa Senhora de Fátima; ficava ali de frente onde era a antiga "Casa das Viúvas" e atualmente funciona o Materno. Local onde ficou até os últimos dias de sua existência. Não devemos esquecer da Festa do Rosário, que sempre acontece em Outubro (lembrando que essa festa existe até hoje, só que já não é mais a mesma coisa como antigamente). Meus avós maternos moravam numa das principais ruas onde aconteciam tal comemoração, acima da Madeireira Catalana, loja que existe até hoje. Eram doze dias de festa, se não me engano (acho que ainda é); bastava apenas cruzar o portão e pronto, já estávamos de frente aquela legião de barracas improvisadas, com seus comerciantes vendendo tudo quanto é tipo de bugigangas, desde roupas até guloseimas de vários tipos. E cara... os flipers sempre vinham com arcades fodas, com games maravilhosos, que não eram vistos tão facilmente. Era lindo de se ver, aquele tanto de fliper, um colado com o outro, emanando os sons maravilhosos de Hadoukens, Shouryukens, "Roteteturuges" e etc! Bons tempos aqueles!!!
Mas como lhes disse, a vida não era nada fácil, e até mesmo pra jogar uma mísera ficha era penoso. Além de termos as dificuldades financeiras da época, tinha o preconceito familiar e da sociedade que insistiam que vídeo games eram coisas malignas, de bandidos e malandros. Eu mesmo já levei cada taca da minha mãe, várias e várias vezes por causa dos flipers. Mas eu já sabia que nada iria impedir e bloquear o meu amor pelos games. Fui persistente e teimoso pra carai.
Até os meus dez, onze anos, eu era apenas uma pequena criança que apreciava mais os gráficos, cenários e trilha sonora. Eu não sabia jogar! Apertava todos os botões ao mesmo tempo, quase quebrando o controle. Meus irmãos, uma vez ou outra sempre me levavam, e eu achava isso maravilhoso! Eles me mostraram esse mundo maravilhoso, mas tive que aprender a jogar sozinho. E cá entre nós, não foi nada fácil, principalmente para os quesitos da época, pois não existia internet pra ajudar. Bem, até que existia, mas ela era precária e praticamente inexistente na minha cidade. Eu mesmo fui conhecer computador já tinha mais de quinze anos de idade, e de forma bem "tímida", pra ser sincero.
Mas o tempo foi passando, e eu me especializando e admirando cada vez mais. Só de olhar os caras grandões jogar, eu já aprendia. Mesmo quando eu perdia, era legal, pois acabava de uma forma ou de outra obtendo experiência. E também fui conhecendo novos games, explorando cada vez mais novas temáticas, consoles e diversões únicas proporcionadas para a época. Games como Donkey Kong, Super Mário World, Top Gear, International Super Star Soccer, Bomber Man, Killer Instinct, Sonic Wings, Biker Mice, Black Thorne, Sunset Riders e vários outros estavam em alta. De longe, muito antes de chegar aos fliperamas, já se ouvia os sons ministrados pelos auto-falantes das TV's de tubo e dos arcades. E cá entre nós: pra quem viveu aquela saga, era música para nossos ouvidos.
Lembro que na minha cidade existiam vários flipers, mas os de mais abundância eram aqueles que tinham o Super Nintendo. O mais atraente era o Japa, que tinha consoles SNES e arcades; além de vender guloseimas e ser bem espaçoso. Inicialmente, ele ficava perto do Colégio "Marca Tempo" (Colégio David Persicano) e depois foi para um pouco mais "pra cima" do local onde se situava, no mesmo bairro (Nossa Senhora de Fátima), só que dessa vez, de frente a antiga Casa das Viúvas, onde hoje funciona o Materno Infantil. Uma curiosidade do primeiro local mencionado é que bem na entrada tinha o logo do Mortal Kombat. Chamava muita atenção, aquele símbolo, e era um comitê de boas vindas aos gamers da época.
Mas os outros também eram legais. Lembro de flipers que ficaram nos seguintes lugares (pra quem é catalano raiz das antigas, vai sacar): na rua do córrego, no Centro, tinha um dos mais antigos da cidade; se não me engano, ficava ou era perto da Galeria Chaud . Eu me lembro de ter ido nele apenas umas quatro ou cinco vezes, mas foi neste que vi arcades únicos como Mortal Kombat 3, Tartarugas Ninjas (não me lembro à versão, mas era um beat'em up fodástico), Killer Instinct (também não me lembro à versão) e os demais jogos de luta que faziam sucesso na época.
Tinha o Gugu Vídeo Game, que ficava na rua Leopoldo de Bulhões. Assim como o Japa, foi um dos melhores, pois tinha arcades e SNES em abundância. Vendia laranjinha e salgadinhos, e era tão lotado quanto o Japa. Talvez fosse o único fliperama que batia de frente com o protagonista japonês. Foi nele que vi arcades como Double Dragon e Capitão Comando (COM QUATRO PLAYERS - coisa super rara), além de Cadillacs and Dinosaurs (COM TRÊS PLAYERS - outra preciosidade rara).
Foi no Gugu Vídeo Game (ele tinha o apelido de Fabim) que tive meu primeiro trampo com games. Depois da aula, eu vazava pra casa igual a uma bala de 38, trocava de roupa, almoçava igual um mendigo desesperado de fome, e depois de fazer as tarefas escolares, sempre ia ao fliper dele, pra ajuda-lo: olhar o estabelecimento quando ele não estivesse, trocar os cartuchos, manter o ambiente limpo e etc. Aprendi a fazer laranjinha e a sacar conceitos de voltagem com ele; também aprendi a fazer limpezas de cartuchos e consoles. O pouco troco que ganhava sempre iria para as mãos da minha mãe, e no final da tarde, ele me deixava jogar até o fliper jogar. Eu tinha uns dez, onze anos na época, e fiquei aprendendo e trabalhando com ele até os quatorze anos, mais ou menos. FOI MARAVILHOSO ESSA ÉPOCA!!! No Japa, também cheguei a fazer alguns "bicos", mas foi apenas por algumas raras ocasiões. Depois disso, o Gugu viria a participar da minha vida de gamer em mais algumas ocasiões, mas esses fatos ainda não vem ao caso.
Outros games antigos foram a Play Game, o fliperama do Vandeval Florisbelo, que já foi um importante vereador de Catalão, professor e ilustre político da cidade. Lembro da época em que tinha apenas SNES, depois vieram os PS1, PS2, alguns outros consoles modernos, até a sua extinção. Ele ficava de frente a Velha Matriz, se não me engano, na rua Ademar Ferrugem. O Vandeval era muito gente boa e sempre dava umas horinhas há mais pra gente.
Outro fliper de destaque foi a Stop Games, do seu Antônio, que na época tinha SNES. Ficava praticamente na esquina do Cemitério Municipal. Era um ótimo ambiente e vivia lotado. Foi nele que joguei PS1 pela primeira vez na minha vida (TEKKEN 2 e Mortal Kombat Trilogy). O mais interessante é que esse game também teve uma sede ali perto do Colégio Caic (o endereço me é desconhecido, mas ficava praticamente na divisa entre o bairro Primavera e Multirão; e só tinha PS1. Descendo ali a rua do Caic para o Multirão, era questão de minutos até chegar, Mas o mesmo durou pouco por ali (porém, consegui zerar Yu-Gi-Oh! Forbidden Memories, quando enfim tive o meu primeiro memory card da minha vida). A diferença da Stop Games para com os demais já mencionados e que ainda serão citados, é que a sede ainda existe, mas não como fliperama, mas sim como loja de vendas de utensílios de games e eletroeletrônicos. Se for levar ao pé da letra, é a loja de games mais antiga de Catalão e que ainda está em atividade. Vida longa a Stop Games!!!
Ali no Multirão teve vários outros flipers que ficavam apenas em garagens e em cômodos miúdos. Tinha o Ricardo, que ficava de frente o Campo do Multirão e tinha como destaque consoles e dois arcades: um era Real Bout - Fatal Fury Special e a outra era The King of Fighters, que sempre variava de versões (uma hora era KOF 97, 98, 2002, 2003...). Lembro de um fliperama que também ficava no Multirão, dentro de uma garagem. Tinha arcades super legais, como Real Bout - Fatal Fury, Samurai Shodown 2, The King of Figjhters 95 e 96. Mas este eu sinceramente não me lembro muito bem de onde exatamente ficava, pois eu era muito moleque e minhas memórias para com o mesmo são muito vagas.
Tinha também a Dona Maria, que já ficava do outro lado do asfalto, resumindo, na divisa entre o bairro onde eu morava (Jardim Primavera) e o Pé do Morro (Vila Cruzeiro). Pode-se dizer que foi neste fliper, que ficava em um cômodo, onde aprendi a jogar de verdade, e foi neste que também conheci os melhores jogadores de jogos de luta da minha vida; vou recitar os nomes de alguns aqui que lembro, pois eles merecem ser lembrados: Netto, Dedê, Edmilson, Trotim, Oripão - tinha mais alguns, mas infelizmente não lembro os nomes deles. Aprendi muito com eles, inclusive à perder, UAHAHAHAHAA! A Dona Maria também era o local onde variados arcades sempre davam as caras. Foi o único fliper onde vi Metal Slug, Cabal (um joguinho de tiro bem antigo, de 1988, mas era ótimo de se jogar, principalmente no modo dois players), Ultimate Mortal Kombat 3, Mortal Kombat 2, Sunset Riders, Super SideKicks, além dos já tradicionais KOF's, Real Bout e Samurai Shodown 2.
Outros fliperamas ali no Pé do Morro também merecem ser lembrados, como o Fliper do Toinzim e do Tiago. Não havia novidades em arcades, e os consoles PS1 e PS2 já estavam no auge. Mas eram ótimos pontos de encontro pra tirar combates, trocar uma ideia e se divertir por horas a fio. No Toinzim, zerei Castlevania - Symphony of the Night pela primeira vez na minha vida, além de ser um dos melhores no KOF 99, o arcade dos combates. Já no Tiago, não cheguei a zerar nenhum game por lá, mas rivalizava com os gamers que moravam ali perto. Eu não era o melhor, mas estava sim entre os dez primeiros.
Voltando para o Primavera, tinha o fliper do Gerssim. Na verdade, era mais um bar e fliperama. Seu nome original era Pica Pau Bar e foi ali onde rivalizei com os melhores em The King of Fighters e Real Bout - Fatal Fury Special, e onde literalmente mais me diverti. Os mesmos que frequentavam a Dona Maria, o Toinzim e o Tiago também davam as caras em tal ambiente. Os arcades que tinham eram: The King of Fighters 2002 e 97; SVC Chaos - SNK VS Capcom, Real Bout Fatal Fury Special, Cadillacs and Dinossaurs e duas "máquinas" que alguns poucos se aventuravam à jogar, que eram Marvel Super Heroes e Samurai Shodowns 2 (esta última tinha a tela toda azul, e dificilmente alguém xuxava uma ficha nela pra jogar). Passei uma boa parte da minha adolescência neste estabelecimento, aprendendo e me aperfeiçoando! Eu não era o melhor, mas novamente, estava entre os dez primeiros. A coisa mudava quando os "forasteiros" de outros bairros apareciam, mas ainda assim, o ranking não mudava muito. Deve-se citar alguns nomes aqui de bons jogadores de arcades da época que frequentavam aquele local maravilhoso: Douglas (considerado por muitos o melhor de Catalão nos games), Dedê, Jax, Kel, Fofão, Jhonin, Pimpim, Faelzim, Mayk (irmão do Falzim|), Moisés e Derson. Há mais jogadores, mas citei aqui apenas aqueles que realmente eram bons de combate e que eram letais quando iniciavam uma cessão.
Certamente foi o fliperama mais movimentado daquela época naquelas bandas, e o único na história do Primavera até hoje (tinha um ali perto da Torre, mas não durou muito, então prefiro nem citar).
Havia também alguns fliperamas no Bairro São João. O de maior destaque era o fliper da vó do Waltim. Confesso que até hoje eu desconheço o nome da senhora que ministrava o estabelecimento, mas o Waltim era amigo de meu irmão na época, e uma vez ou outra a gente trocava uma ideia. Ainda hoje somos amigos. Este fliper era massa, pois na época só tinha Super Nintendo, e vivenciou um pouco a glória do PS1. Ele ficou um bom tempo ali numa das ruas principais do bairro São João, mas infelizmente veio a fechar suas portas em meados de 2003, 2004, se não me engano.
Tinha um outro ali de frente o Colégio Dona Yayá, mas não durou muito também, porque a molecada vivia matando aula pra fazer uma jogatina de horas a fio. Não que o fliper da vó do Waltim fosse desprovido disso, mas esse ficava de o colégio e era um puta flagrante. Ao contrário do primeiro fliper mencionado, este não durou muito.
Um outro fliperama que durou muito foi um que tinha ali descendo à Praça redonda. Ele vivia lotado e era mais afastado do Dona Yayá, sendo a melhor opção pra fugir dos pais revoltados e do conselho tutelar. Tinha Super Nintendo, depois veio o PS1 e 2, mas infelizmente, também veio a fechar suas portas. Uma pena!!!
Tinha outros flipers em Catalão, mas infelizmente não dei muito as caras neles. Lembro de um que ficava perto da Igreja do Rosário; tinha o Porcão Games; outro perto da Represa do Clube do Povo e por um breve período, um que ficava nas proximidades do mesmo Marca Tempo, e outro bem próximo ao JK, mas que duraram pouco.
Não devemos nos esquecer do Sueidi... um fliper que ficava no Setor Universitário. Nele também davam ótimos jogadores (o mesmo Douglas morava próximo deste, e vivia lá). O Sueidi era um cara bem legal, e sempre trocava uma ideia bacana comigo. Eu o conheço desde os tempos de "Fundação" (uma organização espírita que ajudava crianças e adolescentes em vulnerabilidade social). Anos mais tarde ele montou seu fliper, e sempre eu ia até lá, pra bater umas fichas, E o bom é que ele entendia bem do assunto e jogava muito bem. As máquinas que lá tinham não eram novidades, mas ele tinha uma em especial que ninguém teve: Garou - Mark of the Wolves. Em respeito aos melhores gamers que vi jogar ali, citarei os nomes deles: Leno, Telmim, Sussupa, Tony e o próprio Douglas. A única coisa que eu achava ruim era a configuração, que era bem... diferentona. Na verdade, mesmo aqui no DF, atual lugar onde moro, nunca vi uma configuração tão confusa como aquela. Mas fora isso, era tudo massa, tudo foda!
Agora vem o melhor de todos: a época das barraquinhas! A época da Festa do Rosário. Meu... eu adorava aquela festa só por causa do fliperamas e também por causa do Castelo da Monga, a mulher gorila. Era fantástico! Até os meus oito anos de idade, eu morei praticamente de frente a essa festa. Eram doze dias chutados de congadas, fogos de artifícios, barraquinhas dos mais variados tipos de itens a serem vendidos, desde guloseimas até roupas, brinquedos, etc. Sempre vinham parques de diversões, e é claro, fliperamas. Eu saia da casa de meus avós maternos e já dava de cara com aquela legião de barracas das mais variadas cores e tamanhos, e o primeiro destino eram os fliperamas. Eu era moleque, não sabia jogar, mas achava maravilhoso só o fato de estar ali. Eu perambulava aquela festa toda, descalço, as vezes bem sujinho, fazendo traquinagens. Em alguns anos cheguei a ter o apelido de "Ligeirinho", porque eu catava pá carai, uahahahahaha! Uma vez a minha mão ficou presa dentro do recipiente onde ficavam as fichas da máquina de Pebolim. Tentei ganhar umas fichas na falcatrua, mas minha mãe ficou presa e eu não conseguia mais tirar. O dono do fliper teve que abrir o recipiente pra poder liberar minha mão. Levei um cascudo do dono e o mesmo me proibiu de frequentar o fliper dele até o final da festa. Nem ligava, tinha mais dois ainda na qual me desfrutava e... aprontava! Bons tempos aqueles.
Mas voltando ao assunto dos games, as barraquinhas eram o melhor local na época onde se podia jogar games novos. Tinha arcades de tudo quanto é jeito e modelo. O único problema era o preço das fichas, mas para quem tinha as condições de bancar à diversão, era entretenimento único e experiência marcante pra toda a vida. Tinha umas máquinas de corrida de formula 1, rally, tiros, discos e até pra testar sua força (tinham mais, só que algumas realmente eu não sei o nome até hoje, kkkkk). E uma legião de arcades que deixava o mais fã de jogos eletrônicos de boca aberta! Era o paraíso pra quem curtia essas paradas!!!
Infelizmente eu não tenho nenhuma foto daquela época. A tecnologia não era tão avançada quando o assunto era guardar registros, mas felizmente tenho as minhas memórias. De meu nascimento até os meus oito anos, foram maravilhosos, tempo em que morei por ali. Até meados dos anos de 2004... 2005, a festa era boa. Depois destes anos, sinceramente, perdeu praticamente toda a graça. A maioria das coisas boas foram proibidas (inclusive os fliperamas) e atualmente é mais um local onde se encontram políticos que só querem fazer das suas e de bandidos que vão lá pra provocar morte e tráfico (eu mesmo perdi um primo nessa festa, e desde então, nunca mais frequentei tal celebração). Acredito que como antes, nunca será jamais. A tradição e o louvor podem continuar, mas nunca serão como aqueles anos maravilhosos!
Bem, meus caros amigos... este é o fim do primeiro texto do blog. Demorou, mas ficou pronto! Acredito que sempre quando sobrar um tempo, irei publicar algo nostálgico por aqui. Como gosto de escrever unificando verdades e sentimentos, a literatura demanda mais trabalho, mas acredito que uma obra deve ser criada com o máximo de amor e responsabilidade possível. Espero que tenham gostado do conteúdo aqui ministrado. Que este texto tenham levado vocês há uma viagem maravilhosa aos gloriosos anos 90. No mais, espero que todos fiquem bem e até a minha próxima postagem.
Aristóteles Diego, editor e escritor.
https://oldarcadespace.blogspot.com/