Fazenda do Grotão
Nas terras de Minas Gerais se erguiam,
Fazendas históricas, testemunhas raras,
Das riquezas que outrora ali brotavam,
Em versos eternizadas, lendas caras.
Pelos caminhos de pedra e ouro antigo,
As antigas fazendas se revelam,
Com suas portas abertas ao abrigo,
Do tempo, que suas histórias congelam.
Nas varandas, o passado resplandece,
Entre pilares, histórias são contadas,
Da nobreza que ali vivia e enriquece.
No cafezal, o trabalho ecoa forte,
Colheitas, escravidão, lutas passadas,
Memórias que a memória sempre suporte.
E assim, nas fazendas de Minas Gerais,
Respira-se a grandeza de outros tempos,
São relíquias de épocas ancestrais,
Lembranças que não se apagam, nem a ventos.
Oh, Minas, berço de um Brasil distante,
Tuas fazendas guardam um legado,
Histórias de um passado deslumbrante,
Em cada tijolo, um tempo consagrado.
Nas antigas fazendas de Minas Gerais,
O passado se entrelaça com o presente,
E as gerações futuras encontrarão paz,
Ao sentir a herança que ali se sente.
Que essas fazendas sejam sempre lembradas,
Preservadas em sua beleza e esplendor,
Para que as futuras gerações amadas,
Possam conhecer esse grandioso valor.
Assim, as antigas fazendas resistem,
Como testemunhas de um tempo vivido,
E em cada verso e prosa que persistem,
Se mantêm vivas, guardando o bem querido.
>>> Poema de meu livro "Terras de Minas"