Em memória de meu Pai
Ó meu pai, quanto do teu suor foi para meu bem;
Quanto de vossos conselhos serviram para mim;
Quanto daquele chinelo foi bom para minha correção.
Ó meu querido pai, a saudade é grande, não esqueço de ti, pois fostes meu herói, meu maior ídolo. Fostes aquele único homem em que abaixei a cabeça.
Contigo aprendi a andar de bicicleta; aprendi por todas as feridas da infância que tudo passava.
Lembro-me do primeiro sorvete que experimentei; lembro-me das nossas conversas, e o quanto eram produtivas; lembro-me que me ensinastes que para qualquer coisa a fazer era preciso por amor naquilo para dar resultado.
Sempre fostes um HOMEM preocupado com a educação dos filhos e quanto a isso, não há dinheiro algum que pague.
Pai, o senhor me ensinou a ser HOMEM e se de algum modo algo de errado possa eu ter feito, foi por minha própria culpa.
Obrigado meu pai que desde bebê pegou-me no colo, deu carinho e proteção; obrigado por dar-me de comer; obrigado por educar-me para a vida; obrigado pelo tempo que estivemos juntos.
Dou graças ao bom Deus, pela oportunidade de ser filho de meu pai.
Uma singela homenagem de um filho por seu pai,
Romualdo Santos do Paço, advogado, morador da Lapa/São Paulo, amante das letras e amigo dos números.