TEMPO
Com a memória da carne, os dias se passavam e eu não entendia quase nada, mas seguia. Era único, cantarolava na copa de um jatobá como um pássaro de peito tingido. Mas ninguém ouvia-me.
No final tudo era som e imagem, a qual se formara em meus pensamentos, e assim segue a humanidade a lembrar do ONTEM que já não existe, mas que o apelidaram de TEMPO.