Salve os clichês
Salve os clichês! Aquelas frases prontas, repetitivas, pedantes, às vezes faladas em demasia e que são ditas corriqueiramente. São meros vocábulos ou linguagem informal incorporados ao dito popular.
Esse por exemplo: “Nada acontece por acaso”, quer dizer que, caso o acaso se escraviza é porque se permitiu.
Outro dito popular conhecido é: “Não há mal que sempre dure” , desde que você reconheça e não faça por merecer.
Esse vem de uma canção MPB (Música Popular Brega): “Se chorei ou sorri, o importante é que emoções vivi”. Aja choro ou aja sorriso; não se esqueça que tudo passa; até a uva passa.
Esse é outro falado aos quatro ventos: “Deus não te dá um fardo maior que você não possa carregar”, ou seja, sacrifício na terra, galardão no céu e por aí vai!
E o mais simplório de todos: “Antes só do que mal acompanhado”. Solidão amiga do peito, má companhia; inimiga dito e feito. Adote um cão – melhor amigo do homem - Isso também já virou clichê!
* Solicitação para outros clichês.
Interação com os amigos poetas:
- Rosana Zettel -
" Antes tarde, do que nunca", Penso que nunca é tarde, só precisa ser a hora certa.
- Mutável Gambiarreiro -
"A esperança é a última que morre." Não falada nas funerárias.
- Taciana Valença -
"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Haja batida!
- AdriSil -
"Cavalo dado não se olha os dentes" .
Frase dita de forma positiva às dificuldades que passávamos na infância.