O governo marroquino: língua Tamazight como fluente regional
O chefe do governo marroquino, Aziz Akhannouch, na margem do último conselho de governo, quinta-feira passada, enviou suas saudações a todos os cidadãos marroquinos pelo Ano Novo Amazigh, 2972.
O Chefe do Governo reiterou o compromisso de concretizar o processo de demarcação do Tamazight, como língua oficial do Reino de Marrocos, e em consonância com o disposto da Constituição e da vontade de ser língua e cultura amazigh, consolidando a identidade nacional.
Tendo em conta o empenho do rei Mohammed VI, desde a sua ascensão ao trono, dando à língua e cultura amazigh o lugar que merece na construção da identidade nacional, base das luminosas directivas existentes entre os afluentes do país, do quadro estratégico e discurso da Sua Majestade, referência de Ajdir, 2001, o que culmina com o reconhecimento constitucional, do património cultural e linguístico, e da unidade nacional.
Tal demarcação da língua tamazight na constituição, decisão e vontade do chefe de governo em relação aos projetos estratégicos prioritários estipulados na Lei Orgânica n.º 16-26, mantidos no caráter oficial da cultura Tamazight e suas modalidades de integração no campo da educação e na vida pública. priorizando a necessidade de mobilizar esforços e recursos humanos, logísticos e financeiros, em prol da implementação dos requisitos desta lei regulamentadora.
No mesmo contexto, o Chefe do Governo tem lançado o seu mandato com medidas arrojadas e tangíveis para fazer avançar a língua Amazigh, envolvendo 200 milhões de dirhams,incluídas na Lei das Finanças de 2022 , trata-se de um compromisso cujo teto é de atingir um bilhão de dirhams em 2025; isto é com determinação, compromissos constitucionais, atendendo às aspirações populares e ambiciosas do povo amazigh.
Isso necessita também tomar todas as medidas cabíveis para activar o carácter oficial da Amazigh nos sectores e instituições ministeriais sob a sua tutela, tais actividades de valorização e protecção da Amazigh como patrimônio cultural e civilizacional em prol de todas as suas formas e expressões.
Com base na constituição 2011, sobretudo no artigo 34.º e Lei Orgânica n.º 16-26 relativa à definição das fases de ativação do carácter oficial do Tamazight e suas modalidades, a questão demora sem resposta para com a execução da língua amazigh, objeto da integração, do plano de governo e do roteiro de planejamento e coerência, objeto das críticas governamentais quanto ao rol da língua e cultura amazigh na educação nacional.
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário- Marrocos