SALVEM A LÍNGUA PORTUGUESA
Os ventos assopram de todos os lados e trazem consigo enorme quantidade de matérias das mais diversas desde poeira, folhas secas, fumaça, sementes etc., que afetam os ambientes por onde passam; mas, passam. Algumas matérias mais sólidas podem ficar encrustradas no ambiente. As populações podem ficar levemente ou profundamente afetadas por estes ventos, e estes ventos mudam o mundo. Ventos como a brisa suave, rajadas de vento e até furacões. A não ser que se façam muros de contenção os ambientes podem ficar profundamente abalados e transtornados para sempre. É o caso da nossa bela língua Portuguesa que sofre constantemente os abalos destes ventos que sopram incansantemente pulverisando o nosso falar quotidiano arranhando a imagem da nossa inocente língua Portuguesa. E quando o vento é constante de um determinado lado jorrando múltiplas pulverizações de detritos, pedriscos, saraivas, troncos, ramadas etc. ele altera mais profundamente a aparência deste aspecto. A nossa língua Portuguesa tem sofrido tanto nos últimos tempos e parece que ninguém tem feito um "muro de contenção" para preservar a bela imagem da língua. O vento constante das leis da economia vem mudando sorrateiramente o aspecto da língua de Camões que, com os ventos da (T.I.) tecnologia da informação tem causado profundos arranhões na imagem da nossa língua. E agora os dois recentes ventos; o da crise politicossocial e o da pandemia do coronavirus estão causando um estardalhaço como numa violenta tempestade. Sacudindo a relva natural da terra, arrancando pelas raízes nossas árvores frondosas, arremetendo saraivas sobre as nossas vidraças causando pânico em todo mundo, a ponto de que ninguém lembra de tentar salvar a língua Portuguesa traduzindo as palavras esquisitas que ouve, e/ou, acomodando os neologismos na nossa ortografia.