EUREKA!
A Reforma Previdenciária nos tem sido apresentada como a única e irreversível solução para a economia brasileira.
Se a vacina foi descoberta, ainda assim ela causa questionamentos, o cerne da proposição é nebuloso, e suscita dúvidas:
- definitivamente não existe outro antídoto a ser utilizado?
- a proposta não irá atingir pessoas, que, moral e legalmente, deveriam estar à margem da discussão?
O fato é que, indubitavelmente, a famigerada Reforma Previdenciária irá arranhar direitos dos trabalhadores, e a sanha de tal projeto vai atingir, com maior ímpeto, os aposentados.
A Consolidação das Leis do Trabalho garante aos trabalhadores direitos acima da fome do Estado e dos empregadores, são prerrogativas que devem ser mantidas, preservadas e, sobretudo, reforçada em seus princípios, a todos que fazem do trabalho honesto o seu ganha pão.
A Previdência deveria ser o ícone da virtude, e da honra que é trabalhar, deveria, sim, ser o muro de arrimo de um DIREITO SAGRADO, de uma conquista legal do trabalhador.
Se de fato haverá cortes, limitações e bloqueios, esses ajustes não deveriam recair sobre os BENEFÍCIOS, que contemplam parlamentares e homens públicos?
Tudo o que um trabalhador angariou durante sua vida funcional é um DIREITO, enquanto parlamentares acumulam BENEFÍCIOS, em decorrência do cargo que ocupam.
Quantos Auxílios................. que privilegiam parlamentares, não suplantam o SALÁRIO de um professor? Dentro de qual lógica podemos aceitar o ACESSÓRIO atropelando o PRINCIPAL?
A Reforma à luz da justiça deveria ser REFORMA BENEFICIÁRIA, e nunca REFORMA PREVIDENCIÁRIA, pois não há como se analisar o benefício se colocando acima do DIREITO.