Produção Oral e Escrita
1) Nossa produção oral não é exatamente igual a nossa produção escrita. O que as faz diferentes?
R.: A diferença entre a produção oral e escrita pode ser delimitada da seguinte forma na oralidade o foco está na comunicação e sua forma esta relacionada ás condições sociais, culturais e intelectuais, no ato da fala temos a contração de termos e a diferenciação fonética de acordo com o grupo a ser observado, do ponto de vista na produção escrita, temos uma série de regras gramaticas, que compõem uma norma padrão, o respeito á utilização das pausas, dos acentos e a exatidão das palavras. Todas essas coisas fazem destas produções diferentes em sua composição.
2) Tomando-se a linguagem como fenômeno social, qual a relação entre variantes fonéticas e preconceito linguístico?
R.: A relação de preconceito linguístico em relação ás variantes fonéticas é perceptível em todos os ambientes da sociedade,
Fora do Eixo Rio-São Paulo, temos a infeliz pretensão de que as outras formas de se falar no Brasil, são consideradas menos adequadas, este preconceito velado é perceptível, quando temos em nossas conversas pessoas que são do nordeste, e logo ao falarem algo, todos caem na risada, e acham graça na forma de falar, engraçado é que americanos falam diferentes de nós, mas não vemos ninguém fazendo graça com eles, achamos bonitinho e até queremos imita-los, neste comparativo, demonstramos o preconceito velado que é estendido a ideia de ser um retrocesso dizermos, Mainhã, mas ao falarmos Mother, estamos avançando.
3) Qual é a variante linguística que, em nosso país, é considerada como padrão? O que a faz ter esse “status”?
R.: A variante linguística considerada como padrão é a falada em São Paulo atualmente, mas há anos atrás o Rio de Janeiro tinha essa posição de relevância.
Para adquirir esse status São Paulo é considerada a metrópole mais rentável do País com os melhores índices educacionais, ou seja, o dinheiro e o acesso cultural delimita o padrão a ser seguido e observado.