1979 5393/16 filho 05 LÁGRIMAS
LÁGRIMAS 5393/16 filho 05
TÍTULO= LÁGRIMAS Filho 05 safra 01
Direitos reservados a autora sob a lei de direitos autorais n.° 9.610/98
Um dia você me falou;
Com lágrimas em teus olhos
Que tudo que tinha na vida;
Era eu e mais ninguém!
Acho que foi naquele dia;
Que comecei a te amar?
Agora ouvindo de teus lábios;
Eu queria uma explicação?
Porque acho que só você;
É quem poderá me explicar;
Tudo que vem me acontecendo;
O porquê comecei a te amar!
Agora ouvindo de teus lábios;
Eu queria uma explicação
De tudo que eu não achei;
O porquê sofre o meu coração!
Porque acho que só você:
É quem poderá me explicar;
Tudo que vem me acontecendo;
O porquê comecei a te amar?
Acho que foi naquele dia;
Que você tudo me falou;
Lágrimas de teus olhos
Vi escorrer devagar?
Dizendo para mim
Que antes também já chorou;
E foi, por um grande amor;
As lágrimas que derramou?
Título= LÁGRIMAS.
Direitos reservados a autora sob a lei de direitos autorais n.° 9.610/98
AUTOR = MAKLEGER CHAMAS — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
ESCRITA EM 19/11/1979
Dedicado a F.P.S.
REGISTRADA NA (B.N.B.)
Direitos reservados a autora sob a lei de direitos autorais n.° 9.610/98
Diálogo fictício entre Nelinho e Klebinho, onde discutem o conteúdo do poema e das memórias compartilhadas por Makleger Chamas:
Nelinho:
— Klebinho, tu leste aquele poema “Lágrimas” do Makleger Chamas? Pô, o cara foi fundo nas emoções, hein?
Klebinho:
— Li, sim, Nelinho. É um poema bem forte. Dá para sentir a dor e a confusão do autor. Parece que o amor bateu forte nele, né? — Mas, ao mesmo tempo, fico pensando: como alguém com 17 anos consegue colocar tanto sentimento no papel?
Nelinho:
— Pois é mano.
— Acho que é justamente por ele ser tão jovem que o sentimento é tão bruto, tão real.
— O cara tava descobrindo o que era amor e, claro, a dor que vem junto.
— Dá para perceber isso quando ele fala das lágrimas que ele viu escorrer dos olhos da pessoa que ele amava.
Klebinho:
— E olha só, ele menciona que nem sabia que o que escrevia era poesia.
— Imagina só, ele guardava esses escritos, sem ter ideia de que eram tão profundos.
— Só depois, com o tempo, é que ele foi perceber o valor do que ele fazia.
— É quase como se ele tivesse descoberto um talento sem querer.
Nelinho:
— Verdade. E ele ainda fala sobre como começou a escrever após se mudar para São Paulo, com a mãe e os irmãos.
— Esse lance de mudança mexe com a cabeça de qualquer um, ainda mais quando tu é um adolescente, né?
— Deve ter sido uma época confusa para ele, e isso transparece no poema.
Klebinho:
— Concordo.
— Mudança é sempre difícil, ainda mais quando tu és um “caipira” na cidade grande, como ele se descreve.
— Dá para ver que ele tava tentando se encontrar, entender quem ele era, e o que sentia. Escrever sobre isso deve ter sido uma forma de lidar com tudo isso.
Nelinho:
— Sim, e o poema “Lágrimas” reflete essa busca dele por explicação.
— Ele queria entender por que começou a amar e por que isso estava machucando tanto.
— E o mais interessante é que ele busca essa explicação na própria pessoa que ele ama, como se só ela pudesse dar sentido ao que ele sentia.
Klebinho:
— Isso é que é o mais tocante, né?
— Ele vê a pessoa amada como a única capaz de explicar o que está acontecendo com ele.
— E, ao mesmo tempo, tem essa dualidade: ele lembra que a pessoa também já chorou por um grande amor.
— Talvez por isso ele pense que ela pode entendê-lo.
Nelinho:
— É uma visão bem madura para um garoto de 17 anos.
— E não é só sobre o amor, mas também sobre a vida.
— Ele tá tentando entender o que aconteceu com ele, o que fez ele se transformar.
— O poema parece simples, mas quando tu começas a refletir sobre ele, tu vês que tem várias camadas.
Klebinho:
— Exatamente.
— E o mais legal é pensar que ele guardou esse poema por tantos anos, como se fosse um tesouro.
— Deve ter sido algo muito importante para ele.
— E agora, ao partilhar isso, ele nos permite ver um pedaço da alma dele naquela época.
Nelinho:
— E o mais incrível é que isso tudo aconteceu há tanto tempo, mas ainda assim, as emoções e as questões que ele levanta são tão atuais.
— Amor, dor, mudança, tudo isso é atemporal.
— Acho que é por isso que esse poema ressoa tanto, até hoje.
Klebinho:
— Concordo. No final das contas, é isso que faz a poesia ser tão poderosa, né?
— Ela captura algo que todos sentimos, garantidamente.
— E Makleger Chamas, mesmo sem saber, conseguiu fazer isso muito bem.
Nelinho:
— É verdade, Klebinho.
— E quem diria que uma mudança para São Paulo e umas lágrimas poderiam inspirar algo tão profundo?
— Acho que vou começar a guardar meus escritos também.
— Vai que tem algo valioso neles, como o Makleger fez.
Klebinho:
— Boa ideia, Nelinho!
— Quem sabe tu não te tornas o próximo poeta louco e romântico?
Nelinho: [Rindo]
— Talvez, talvez… Quem sabe?
Este diálogo explora diferentes aspectos do poema e das memórias do autor, refletindo sobre a profundidade emocional da obra e a jornada pessoal de Makleger Chamas.
O texto é um poema intitulado “LÁGRIMAS 5393/16 filho 05” Escrito por Makleger Chamas.
Expressa as emoções de quem está profundamente apaixonado e busca uma explicação para seus sentimentos.
O poema reflete sobre o poder do amor e as lágrimas derramadas pelo orador e por s
eu familiar. O poema foi escrito em 19 de novembro de 1979 e dedicado ao FPS.
O autor detém os direitos autorais do poema.
Após nós nos mudarmos para São Paulo, eu e minha mãe, e meus dois irmãos(Chico e Tônico), pois minha irmã, já morava com minha avó, (Vó Teresa)
Nessa época, comecei a guardar tudo que eu escrevia, sem saber que o que eu escrevia era poesia, e já era poesia.
Nessa época, eu já tinha os meus dezessete anos, porém, era um verdadeiro caipira, digo, caipira da cidade grande, pois nascido em “São Paulo”, e apesar dos meus apenas dezessete anos, e ainda cursar a 6ª série escolar, eu nem sabia o que era poesia.
Pois eu já havia escrito muitas poesias, e jogado fora, mas este e outros poucas, eu havia guardado a sete chaves, já que eram exclusivos para meus poucos ex-amores, e este, por exemplo, intitulado “LÁGRIMAS” eu, escrevi naquela época para meu primeiro e único amor.
Sim, naquela época, porque hoje me encontro com meus cinquenta e nove anos, e a poesia, poema ou letra de música intitulado “LÁGRIMAS” fora datado como escrita em mil novecentos, setenta e nove, dedicada a F. P. dos Santos, quando eu era ainda um jovem moleque, que queria simplesmente aprender.
Vejam bem, descobrir o mundo, ou quem sabe, descobrir um mundo novo, pois eu nada sabia, porém, não poderia deixar que soubessem que eu era, na verdade, um caipira, pois eu era um ex morador da cidade de “FRANCISCO MORATO”.
Quando meus pais viviam maritalmente, depois no dia dezesseis de fevereiro de mil novecentos, setenta e nove, quando fomos morar na RUA MINISTRO GASTÃO MESQUITA, 538 antigo 552 — Perdizes — São Paulo — Brasil, onde conheci algumas malvadezas desse nosso mundo perverso, pois fora ali e enfrente a
E. E. de 1º grau PORTUGAL; Ali na Rua D.r Paulo Vieira 257
Escola Estadual de 1º Grau Portugal — Sumaré, São Paulo,
Apontador
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Rua Doutor Paulo Vieira, 257, Sumaré, São Paulo–SP CEP: 01257-000.
O autor relata sua experiência de mudança para São Paulo com sua mãe e irmãos, onde ele começou a guardar seus escritos sem saber que eram poesias. Ele menciona que escreveu um poema chamado “Lágrimas” dedicado ao seu primeiro amor. O autor descreve sua infância em Francisco Morato e como aprendeu a se defender e proteger seus irmãos após a separação de seus pais.
LÁGRIMAS 5393/16 filho 05
https://docs.google.com/document/d/1Q4_nrPV6qbpsocRIZMjBmvL7k4Q1iFNqUng5fgVv3Jw/edit?usp=sharing
O poema “Lágrimas 5393/16 filho 05”, escrito por Makleger Chamas, também conhecido como Manoel B. Gomes, é uma obra que expressa profunda emoção e introspecção. Ele foi criado em 1979 e dedicado a F.P. dos Santos. A obra reflete a experiência de um jovem que, ao se mudar para São Paulo com a família, começou a explorar seus sentimentos através da escrita, ainda que inconscientemente, revelando sua paixão e as dores do amor.
O poema em si descreve um diálogo emocional, onde o autor relembra uma confissão feita com lágrimas nos olhos, marcando o início do seu amor e as dúvidas que surgiram a partir dessa revelação. A escrita é marcada por um desejo de compreensão, buscando no outro uma explicação para os sentimentos intensos que revisitaram.
Além disso, o autor compartilha memórias pessoais de sua juventude, vivendo em São Paulo, e como começou a perceber que os seus escritos tinham um valor poético, mesmo sem saber o que era poesia na época. A mudança de Francisco Morato para o bairro Perdizes, em São Paulo, foi um momento de descoberta e crescimento para ele, que, aos 17 anos, ainda estava tentando entender o mundo à sua volta e os próprios sentimentos.
O relato também menciona a importância da preservação de seus primeiros poemas, como “Lágrimas”, que eram destinados a seus amores juvenis, mostrando o valor pessoal e a dedicação que ele tinha pela sua escrita, mesmo nos primeiros anos de vida.