BELADONA
Beladona de olhar penetrante,
das lindas pairagens sulinas,
que de minhas canções, se fez versos,
e dos meus versos, a rima.
Beladona eu havia jurado,
e foi jura importante,
que nunca mais amaria de novo,
mas ao ve-la, tão meiga, doce e pura,
Descobri, que nunca havia amado antes.
Segues daí, querida guria,
o traçado da estrada, no limiar do caminho,
que desesperado, vou daqui buscando o atalho,
para me prender em teus braços, e me perder em teus carinhos.
Rainha do meu pampa,
Princesa do meu reino, minha deusa fatal,
vou do Rio, paro em sampa,
e ancoro no seu Porto, tão alegre e tri legal.