Gritos da cidade

È nesta multidão, /que grito sufocado /a minha solidão,/ que passo sem ser percebido,/ sem ao menos uma contemplação./

Passo horas em andares,/ sempre a mim lançar / nesta selva recheada por edifícios;/ ninguém consegue mim enxergar,/ percorro a minha fortaleza solar / em busca da harmonia inconsciente./

Para todos que se vão/

Para todos que estão/

A vida está sem noção/

O egocentrismo impera nas mentes dos que usam tudo e a todos/ em seguida os exclui /sem direito a reciclagem /noticias e informação nem sempre podem ser confiavéis./

As pessoas ficam distantes/ até parecem não serem humanas,/ tornam-se frias e indiferentes,/ a menor aproximação levanta a mão,/ isso pode ser um assalto a sua imaginação./

Para todos que se vão/

Para todos que estão/

A vida pode estar em mais uma canção/

A metamorfose foi liberada,/ a ciência ordenou/ a criação inovou,/ é tudo tão estranho,/ ou não!/ Acho que passou./ Até parece outra civilização/ mantidas por fontes obscuras,/ que reinam absolutas/ nas mãos da autopromoção./

Para todos que se vão.../