Contos em pó
Forma disforme na canção
A vida inteira escorre pela rua
Palavras soltas, perdidas na sarjeta
Sonhos se vão em vão
Contos em pó
Pontos do mesmo nó
E a terra se vai, caminhando num viaduto
E a ponte que cai filha da sociedade
São contos de um homem só.....
O homem só, na praça solitária
São mundos e idéias da nossa tropicália
Tripulantes da mesma nave
A mesma casa em vermelho
E aquela voz doce a cortar a realidade, a realidade
Contos em pó
Pontos do mesmo nó
E a terra se vai, cai num viaduto
E a ponte que nasce filha da solidão
São contos de um homem só.....
Solitário e só, solitário e só