Fiquei mais velho, cheirando ao mofo
De uma ilusão
E fiz aquela festa louca, para lembrar
De algum amigo, irmão
Lancei convite...Da Internet ao brado
Que corrompeu cordas vocais
E veio então lembrança, de um tempo
Das minhas canções, e dos jograis
Meu tempo de menino, e de adolescente
Tudo tão envolvente, que até chorei
Chorei momentos pelos mortos
Que ainda vivos eu abandonei
Sentado e velho, e aqui sozinho
Mais que um peregrino
Pobre mendigo, sem Amor
 
Me envolve e me consome o pranto
E assim, estar na minha própria lista
Soou como uma nota Só...Cheia de dor
 
 
Na névoa ou na penumbra
Um secular momento
E a marcha de milhões
Pensei, e um derradeiro gole
Tomou da minha sorte
Um palco, e  infinitas sensações
E a lista, contendo só meu nome
Antigo codinome de um valente ser
Molhou-se; foi ao regar do vinho
Que abandonou à sorte
Do meu mal viver
O Guardião
Enviado por O Guardião em 19/03/2008
Reeditado em 05/08/2015
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