Nossa história.

Minha viola que nasceu lá na floresta

E nos meus braços canta fazendo festa

Com alegria em prol da natureza

Ela bem conhece o canto de um sabiá

E tambem viu uma orquestra de tangará

Conheceu bem de perto toda essa beleza.

Já foi uma arvore frondosa hoje é madeira

Viu muita neblina e certamente a cachoeira

E varios ninhos de passaros em seu galho

Viu tambem lindo raio de luar e de sol

Se alegrou com o canto de um rouxinol

E a sua folhagem toda molhada de orvalho.

Ouviu atenta a cantiga da cigarra

Apreciou das borboletas a algazarra

Te enfeitando ao voar em teu redor

E o vento que entre tuas folhas uivava

Mas com toda maestria entoava

A melodia que parecia saber de cór.

Hoje murmura a saudade de outrora

E se mitura ao som da tua corda que chora

Por um passado que a lembrança não apagou

Tal qual a ti viola,eu tenho a minha saudade

Do esplendor da minha doce mocidade

Que tão distante de mim tambem ficou.

Por isso mesmo é que a gente se entende

E as caricias um do outro se rende

Pra nossa história a esse povo bom contar

Voce sussurra parecendo sonhar nos meus braços

Me alivia a dor da saudade e o cançasso

E isso nos une ainda mais ao invés de separar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 16/02/2008
Código do texto: T862454
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