Nossa história.
Minha viola que nasceu lá na floresta
E nos meus braços canta fazendo festa
Com alegria em prol da natureza
Ela bem conhece o canto de um sabiá
E tambem viu uma orquestra de tangará
Conheceu bem de perto toda essa beleza.
Já foi uma arvore frondosa hoje é madeira
Viu muita neblina e certamente a cachoeira
E varios ninhos de passaros em seu galho
Viu tambem lindo raio de luar e de sol
Se alegrou com o canto de um rouxinol
E a sua folhagem toda molhada de orvalho.
Ouviu atenta a cantiga da cigarra
Apreciou das borboletas a algazarra
Te enfeitando ao voar em teu redor
E o vento que entre tuas folhas uivava
Mas com toda maestria entoava
A melodia que parecia saber de cór.
Hoje murmura a saudade de outrora
E se mitura ao som da tua corda que chora
Por um passado que a lembrança não apagou
Tal qual a ti viola,eu tenho a minha saudade
Do esplendor da minha doce mocidade
Que tão distante de mim tambem ficou.
Por isso mesmo é que a gente se entende
E as caricias um do outro se rende
Pra nossa história a esse povo bom contar
Voce sussurra parecendo sonhar nos meus braços
Me alivia a dor da saudade e o cançasso
E isso nos une ainda mais ao invés de separar.