QUANDO...

quando,
nosso amor foi pro espaço,
fiz promessas, fiz despacho,
pra tentar te esquecer,
quando,
a paixão nos dilacera,
a gente se desespera,
não é fácil  entender !


quando,
esta solidão  bandida,
virou beco sem saída,
eu quase desatinei,
passei,
tanta noite acordado,
e pra mal dos meus pecados
eu confesso. que chorei !

quando,
na penumbra do meu quarto,
os seus olhos, no retrato,
pareciam me dizer,
que eu,
merecer, não merecia,
mas mais dia menos dia,
tinha que acontecer !

eu fiz,
um tango torto, machucado,
com versos de pé quebrado,
mais  triste que não sei que
se eu,
não fosse fraco pra bebida,
afogava na boêmia 
a saudade de você !

mas sou um cara moderno 
tenho risca no terno
não deixo me abater,
garçom, guarde o troco
eu vou me embora
 o trem dela não demora
quem sabe a gente se vê

antonio carlos de paula
poeta e compositor

este letra foi musicada em 2013 por DIMI ZUMQUÊ

AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 28/01/2008
Reeditado em 14/06/2014
Código do texto: T835990
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