"O Estado sou eu"

Um vez, num dia perdido no tempo,

O rei Luís XIV reuniu toda a nação

Para um pronunciamento.

Daí, ele começou a cantar uma canção:

O cara que manda em você toda hora,

E que conta os segundos se você demora.

Ele é aquele que governa o Estado Nacional,

Obedeça-o ou você se dá mal.

Ele tem o poder centralizado

E é o executivo, legislativo e judiciário

O Estado sou eu.

O Estado sou eu.

O cara que é rei sobre tudo e todos,

Desde que ele faça o que todos eles quiserem,

Eles estarão ao seu lado pro que der e vier,

É isso ou então vai na fé,

A burguesia, a igreja e a nobreza rica,

Todos apoiam a sua monarquia absolutista,

O Estado sou eu.

O Estado sou eu.

O cara que é apoiado pelos teóricos,

Que estudam seu governo despótico.

Maquiavel, Hobbes, Bossuet,

Todos eles legitimizam seu poder.

Ele tem os três poderes de Montesquieu

Aconteça o que acontecer,

O Estado sou eu.

O Estado sou eu.

Eu posso não ser o cara certo para você,

Que te faz feliz e que te adora,

Pelo rei, você encara o perigo,

Mas não sou o seu amigo.

O Estado sou eu

O Estado sou eu

O Estado sou eu

O cara que apoia o intervencionismo,

A sua economia é baseada no Mercantilismo,

Para ele não convêm ser amado, mas sim temido,

Foi Maquiavel que disse isso.

Porém, o seu poder é contestado,

No período revolucionário,

O Estado sou eu

O Estado sou eu

O Estado sou eu

O Estado sou eu

O Estado sou eu!

O Estado sou eu

Tiago Salpin
Enviado por Tiago Salpin em 27/01/2025
Reeditado em 06/02/2025
Código do texto: T8250929
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.