Generosidade nas Trilhas / Circunstâncias de Aprendizagem
Generosidade nas trilhas
Meu carinho deve ser acolhimento
Eu procuro viver generosamente
Meu caminho encontra um alguém
Não o deixo sofrendo tristemente.
Se você não entende, não vê
Se não me vê, não entende
Então procure saber onde estou
Que o meu jeito tanto desvende.
Se eu aprendo em cada sol
Minha mente no arrebol
Mas só sofre e sofre
Sofre e sofre.
Se um dia eu pudesse ter
Meu sonho um tanto inteiro
E fizesse parar de perder
Nos primeiros erros.
Obs.: este poema é um intertexto da letra da canção “Primeiros erros”, da banda de rock Capital Inicial.
(composto dia 12/12/24)
Primeiros erros
Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde vou
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende, não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende
Se o meu corpo virasse sol
Minha mente virasse sol
Mas só chove e chove
Chove e chove
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros, oh
O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria...
Mas só chove e chove
Chove e chove
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros, oh
O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria...
Mas só chove e chove
Chove e chove, oh
O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria sol
Mas só chove e chove
Chove e chove, oh
Chove e chove, oh
Chove e chove, oh
Chove e chove
Circunstâncias de Aprendizagem
O aceno que agradece o gosto
O riso que engrandece o rosto
A Lua me guia o suave posto
O andar
Um alvoroço.
As longas trilhas por onde passo
A vitória em cada obstáculo
A habilidade traz desembaraço
O grande ato
O belo gesto.
Circunstâncias no mundo
Vão se repetindo
E meu lado é um fato
Que vai conduzindo
E a gente espera
Nas águas da vida
Aprendendo a viver
Um dia se canta
Outro dia se adora
É lindo demais
Quando você logo se mostra
A alma no vento
É uma luz que se acende
Na escuridão.
Obs.: este poema é um intertexto da letra da música “Aprendendo a viver”, de Renato Teixeira.
(Composto dia 12/12/24)
Aprendendo a Viver
(Renato Teixeira)
O gesto que agradece o dado
O ato que engradece o fato
A luz que guia o meu sapato
O passo
É um laço
As grandes pedras do caminho
A sensação de embaraço
A intimidade de um abraço
O pacto
O rapto
As coisas do mundo
Vão se traduzindo
E o tempo é o vento
Que vai conduzindo
E a gente navega
Nos mares da vida
Aprendendo a viver
Um dia se ama
Outro dia se chora
É triste demais
Quando alguém vai embora
A alma do tempo
É uma luz que se acende
Na escuridão
O tempo de plantar os sonhos
A hora mestra do momento
A voz do povo não pergunta
Apenas
Comenta
O gestual da ousadia
O verso inverso da poesia
O lado oculto do silêncio
A lágrima
O lenço
As coisas do mundo
Vão se traduzindo
E o tempo é o vento
Que vai conduzindo
E a gente navega
Nos mares da vida
Aprendendo a viver
Um dia se ama
Outro dia se chora
É triste demais
Quando alguém vai embora
A alma do tempo
É uma luz que se acende
Na escuridão
Então o justo é ir embora
Se assim quiser seu coração
Palavras abrirão caminhos
Por entre
Os espinhos
Não tema o jeito do destino
Viver é só um fingimento
E tudo é só uma lembrança
Imagens
Momentos
As coisas do mundo
Vão se traduzindo
E o tempo é o vento
Que vai conduzindo
E a gente navega
Nos mares da vida
Aprendendo a viver
Um dia se ama
Outro dia se chora
É triste demais
Quando alguém vai embora
A alma do tempo
É uma luz que se acende
Na escuridão