Místico e caótico, científico e infinito existir
(Uma pegada bem psicodélica pesada, estilo um stoner/doom metal)
Quando morremos nem tudo morre
Algo que ainda vibra em outra dimensão
Energias subatômicas desconhecidas que escorre
Gerando na dimensão de difícil compreensão
Intrínseca ao mesmo espaço e tempo que nós
Mas conectados a níveis energéticos surreais
Que sem conhecimento sobre nosso real algoz
Inteliga seu existir em formas multidimensionais
Simbiótica outra dimensão
Que mistura a nossa na geração
De tudo que percebemos como existir
Dimensão astral, que almas trafegam
Quando suas horas e sinas chegam
Em ventos do caos a gerir
Seu conectar, transmigrar
E de novo ser vivo físico renascer
Aleatóriamente a vibrar
Até novo ego ser
Novo corpo ter
Nessa dimensão....
( riff de guitarra de entrada do solo e depois o Solo de bateria e baixo juntos)
E tem outras dimensões também
Onde infinitos seres vivem, ou revivem ...
Onde sábios e tolos aprendem
Que o infinito é surrealmente
Surpreendente...
Em uma alquimia ateísta
Como os sábios andarilhos
Como os budistas não-teístas
Como os xamãs com feitiços
De dimensões naturais
Ainda a conhecer
De tantas coisas surreais
Reais demais pra entender ...
Psicodelia de vida e morte
Renasce da geração natural químico, físico
E dos quânticos processos de sorte
Em infinitas variáveis subatômicas de crivo
De ser o fato de que todos os humanos
Por mais genial que sejamos,
Possuímos muitos enganos
Sempre haverá algo a aprender no infinito
Nesse multidimensional labirinto
Do existir de todos os infinitos nós
de tantos infinitos anos ...
(Solo de guitarra e gaita distorcida)
Somos tão reais
Somos verdadeiros
Somos mortais e imortais
Ao mesmo tempo
Somos mais reais
Que deuses egocêntricos...
Somos multidimensionais
Cheios de sentimentos
Bons e ruins, somos existência sim
Consciências que transmigram sem fim
Em dimensões astrais e físicas
Várias reencarnações vividas...
Egos sempre diferentes,
e outras mentes
Outras espécies e lugares
Entre planetas existentes ...
(Solo de guitarra, solo de bateria, riff e mini solo de gaita)
Agora que estamos vivos
Podemos fazer um feitiço
Para falar com os mortos
Ainda cônscios
Sem deus a existir
Desconectado do ser que já foi um dia
Pra novo tempo vibrar,
consciência expandida...
Talvez transmigrar ...
Pois temos nossa própria apoteose
Sempre tudo existe, em todo tempo
Mistério de física e sorte
Em estatísticas até o infinito por cento
Seres contatam a humanidade
Iludida em seu ego e mediocridade
Em guerras, tormentos de jovem idade
Dessa tola humanidade ...
De seus sentidos sofrerem
Com a desconexão com o natural
Pois eles mesmos escolhem
Se sacrificar pelo irreal
Inventado deus mortal
Crucificado ou assassinado
Como hórus um dia foi
Ou como zoroastro,
Achou que eu falo do copiado?
Que nunca existiu, mesmo se o místico existir
Mesmo se o sobrenatural for real
Esse deus é irreal ....
No multidimensional
Infinitos deuses espreitam
E ainda seres desconhecidos
De categoria superior a um deus
Seja imaginado por qualquer um dos seus
Fanáticos fiéis de vários tipos..
Que são todos iludidos ...
Seja o deus único que for,
No infinito, unicidade divina é um torpor
Uma ilusão que é como um ditador
De cegos de terror disfarçado de amor ...
Há a dimensão oculta aos sentidos normais
Que na média populacional a percepção já estragou
O poder de se conectar com dimensões reais
Depende de seu ser que evoluindo se formou
Num tempo de bilhões e bilhões
Em múltiplas dimensões
Reencarnou em muitos corações
Que sentiram diferente
De todos que já teve
E esqueceu no caos conveniente
Do ciclo do existir e seu breu
Que apenas levou seu senso de eu
Na outra dimensão.....
E todos são sempre assim
Não precisam de um fim
Nem de religião...
Pois todos vivemos
em um inifnito que nem temos
Percepção...
Nessa e na outra dimensão....
(Solo guitarra)
Só precisa expandir quem é
Conhecer seu ser e ser, mesmo sem fé
A que cega quem quer ...
A imortalidade do seu ego temporário
Não será obtida por um crucificado
Nem na fé de virgens e paraísos falsos
Pois aqui e agora é onde deve existir
O melhor pro ser evoluir
Não numa crença de apenas porvir
Multidimensional existir
Muito fácil não perceber
Pois, tão intrínseco a persistir
Está na realidade a ser ..
Esse multidimensional ...
Infinito surreal a existir ....
Aprender a respeitar o infinito
É muito mais bonito
Que se ajoelhar em oração
Ou ter mecas ilusórias
Paredes que batem cabeça
Cruzes contraditórias
Cegos de tolas certezas
Nesse mar de existir multidimensional
Mesmo se o sobrenatural for real
Deuses únicos nunca existiu
Poder absoluto só o caos impessoal geriu
Inconsciente equilíbrio de sorte
Em infinitas variáveis de tudo
Entre ciclos, vida e morte
Se forma o mundo ...
Em tempos tão grandes pra pensar
Que nosso ser se confunde em sentir
Que desde que tudo existe num pulsar
Somos infinitos a evoluir
De seres mortais de curta vida
Que apenas o senso de eu sobrevive
Mas numa consciência evoluída
Além do eu outra coisa persiste
Reflexos de um número que não para de crescer ...
Mistérios de um velho bruxo a viver ...
Nesse novo ser ....
Sou um entre vidas infinitas tentando evoluir ...
Nesse místico e caótico, científico e infinito existir ...
(Solo de bateria e depois encerra de forma extravagante)