Amor Desfeito

Era pra ser mais, era pra ser tanto

Mas sobrou o pranto, ficou o rancor

O que era sonho virou desencanto

E o nosso canto perdeu o sabor.

Não foi só você que sofreu na vida

Eu guardei ferida, sangrei o meu chão

A tua mentira me abriu partida

Fiz de cada lágrima uma prisão.

(Refrão)

E o amor, que era estrada, virou espinho

Se perdeu no caminho, se desfez na razão

Foi o riso morrendo no desalinho

Como um velho moinho sem vento e perdão.

Te dei meus versos, o meu horizonte

Mas bebi da fonte amarga demais

Agora, sozinho, refaço a ponte

Só não carrego comigo o que mal me faz.

Teu silêncio grita, tua sombra pesa

E o tempo não reza pra nos perdoar

Eu que tanto amei, hoje digo: te apressa!

Deixa que a saudade venha me calar.

(Refrão)

E o amor, que era estrada, virou espinho

Se perdeu no caminho, se desfez na razão

Foi o riso morrendo no desalinho

Como um velho moinho sem vento e perdão.

Mas quem sabe um dia, noutra vida

Seja diferente, renasça o nosso amor

Sem tanta amargura, sem tanta ferida

Com menos mentira, com menos espinho.

Refaço a ponte

Só não carrego comigo o que mal me faz. (Bis)

Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 24/11/2024
Reeditado em 24/11/2024
Código do texto: T8204552
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