Quase

(Verso 1)

Já vivi histórias tão diferentes

Amores que acabaram bruscamente

Outros que deixaram sorrisos pra trás

Mas até hoje sou grato à paz

Teve quem foi só uma estação

Outros que invadiram meu coração

Alguns eram lar, outros só passatempo

Mas contigo foi outro sentimento

(Refrão)

Nunca pensei que um “quase” fosse tão cruel

Uma chama que acende e apaga num piscar de céu

(Refrão)

Por esse quase, me perdi na saudade

Vaguei noites inteiras pela cidade

Busquei um motivo, uma explicação

Inventei erros pra enganar meu coração

(Verso 2)

Culpei a sorte, briguei com o destino

procurei respostas até no desatino

Era tão pouco, mas parecia tudo

E perder você deixou meu mundo mudo

(Refrão)

Dizem que o tempo ajuda, mas ainda espero

Uma sombra do “quase” que eu tanto vener

(Refrão)

Por esse quase, me perdi na saudade

Vaguei noites inteiras pela cidade

Busquei um motivo, uma explicação

Inventei erros pra enganar meu coração

Por esse quase, eu quase me desfiz

De memórias que nem vivi, mas quis

É mais difícil esquecer um "quase algo"

Do que um amor que teve um final claro

(Verso 3)

Eu quis dar nome ao que nunca foi

Pra não me perder no vazio que dói

Se ao menos tivesse um fim pra aceitar

Mas o “quase” é um eco que não quer calar

(Refrão)

Por esse quase, me perdi na saudade

De noites que nunca foram de verdade

Busquei um motivo, uma explicação

Mas o “quase” é só silêncio na escuridão

Por esse quase, eu quase me refiz

Mas como esquecer algo que não vivi?

É um fardo maior do que um amor acabado

Carregar no peito um sonho inacabado

(Final)

O fim de um "quase" é tão cruel

Uma história sem começo, mas que deixa seu papel

ipbj
Enviado por ipbj em 23/11/2024
Código do texto: T8203939
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