(O Novo Castelo das Emoções) Parte 56
No quinquagésimo sexto dia... A frase que não saía da minha cabeça: "Eu não aceito a morte".
Acumulando traumas todos os dias, O problema é a minha existência, Mas: "Eu não aceito a morte".
Também não tenho condições de comprar tais arranjos, Já me acostumei com o tráfego, tráfico, trágico, E tudo que sinto é inexplicável, Mesmo assim: "Eu não aceito a morte".
Eu sei que te perdi, E sei que mereço, Nunca te mereci, Mesmo assim: "Eu não aceito a morte".
Nesse nosso cômico cordel, Eu sempre fui o cínico, Vocacionado ao ceticismo, "Eu não aceito a morte".
Hoje meu quadro clínico é de Venustrafobia, Também não sei se gosto da república ou da monarquia? Porém: "Eu não aceito a morte".