Novembro
Não adianta desentortar as palavras
Ser silêncio e não saber dançar
Ser o paraíso e não gostar de amar
Não adianta mastigar as mentiras
Se o calor da irá te rubra os olhos
E tuas mãos não sabem por onde ir
Não adianta ficar distante
E não seguir adiante do além
Onde estão teus sonhos, onde estão?
Não adianta me deixar e ficar aqui
Dentro dos meus pensamentos de ontem
As preces não têm pressa de chegar a Deus
Não adianta mais olhar para trás
As coisas mudam de lugar sem sabermos
Quem sabe um dia nos aparecemos
Não adianta acordar a lua, me chamar de tua
Não sou mais de ninguém, ninguém de mim
Hoje somos assim, um agora, um depois.
Milton Antonios
21nov/2024