Ciência a expandir no que ninguém pensou
(Um jazz blues boogie quase lento, com uma introdução de guitarra, depois uma virada, um pouco da gaita )
Pra fazer ciência
Tem que ter paciência
Pra encontrar a evidência
E analisar...
Conjecturar possibilidades
Testar probabilidades
A se importar
Mas sempre pode ter o surpreendente
Como quando descobrimos quão diferente
É o fato a nos desafiar
As vezes um insight filosófico
Podem tornar-se lógico
O caos que antes era contraditório
Da evidência a mostrar
Mas mesmo que criamos certezas
A ciência deve sempre questionar
De ter as dúvidas de formas coesas
Pra construir um saber a realizar
Que nem sempre Occan possa cortar
Pois nem tudo é simples de explicar
As vezes, variáveis enormes a complicar
Nosso desvendar ...
Permeia toda busca científica a criar
Conhecimentos que é tão importante ao evoluir
Nossa consciencia que aos poucos corrige a par
O fato aprender, teorizar e comprovar, gerir..
Viés do método científico, a entender
Detalhes importam sempre, a cada caso
Um caso do acaso, testar e conhecer
Que o que sabemos agora é a cada passo
(Solo guitarra 1)
Pois o cientista não pode ter dogmas dominantes
Nem presumir antes da avaliação
Ele tem que ser cônscio de sermos pensantes
Construir o melhor saber pra nossa evolução
Saber que podemos errar
Desconfiar de coisas a não se encaixar
Mas com duvidas guiar
Seu descobrir ...
Mesmo que depois descubra outras coisas
Que os façam corrigir suas teorias corroboradas
Construindo novas teorias soltas
Das teorias anteriormente enganadas
Mas que tem coisas comprovadas...
(Entra em um blues mais lento, começando nesse desacelero com a gaita)
Não totalizar seu saber
Pois todos os fatos
Novos passos vai ser
Por isso dogmatizar irá te adoecer
Sua mente perder o perceber
De todos agoras que vivemos
De todas as diásporas que esquecemos
A ciência é importante para o ser
Da nossa natureza querer saber
Dos fatos da nossa existência
De toda a evidência
De toda Natureza
(Começa acelerando devagar)
Não quero apenas um acreditar
Quero desvendar e buscar
Mesmo o que eu achar
Na realidade a apresentar
Não for aquilo que eu queria
Mesmo que surpreenda com o fantástico
Ou seja banal, ou seja mentira,
Ou que o fato apresentado, fodástico
A ciência suporta a tecnologia
Avançada é igual magia
E tem tanta energia
Que cria, como bruxaria
(Mais rápido)
A ciência humana engatinhando
No caminho a estar perguntando
Investigar mais, se aprofundando
Mas vivemos numa sociedade caótica
Que precisa de fibra ótica
Mas não está a valorizar, é distópica?
A forma de buscar, criar?
Vamos pensar...
(Solo de guitarra 2 e depois gaita, desacelera de novo)
Porque não é tão popular
O entender do viver
Pela perspectiva do investigar
Pelo método do saber
E não do crer ....
(Repete estrofe 3 vezes)
(Volta ao ritmo do começo)
Eu já vivi fatos surreais
Que sei serem reais
Ter responsabilidade
Pra dizer que mesmo assim
Não certifico autenticidade
Sem provas pra provar enfim
Mesmo que eu acredite em mim ...
De todo desconhecido por aí...
O cientista é só o acadêmico
Que conseguiu estudar?
Ou todo curioso ser
Que sai por aí a investigar?
Claro que com o método do pensar
Podemos fazer a ciência melhorar
O que já é bom
Eu darei um tom
Ao meu buscar ....
Mas tomar cuidado
Com dogmas inventados
Pra confundir os aproveitados
Seres pragmáticos ....
Faremos a ciência expandir ....
Sem mentir ou se iludir ....
Sem sermos dogmáticos...
(Finalizando acelerando até ficar bem rápido e para do nada Volta com o final em um blues marcante, final de blues)