CHUVA
Ô chuva
Vem caindo de mansinho
Descendo do alto da serra
Seguindo assim o seu caminho
A molhar o chão, a lavar a terra
E encher os olhos do ribeirão,
Os olhos do ribeirão...
E encher os olhos do ribeirão!
Ô chuva
Vem apagar
As cinzas da guerra
E regar os frutos da plantação
Pra matar a fome
Da humanidade
E desatar os nós
Da nossa ilusão...
Os nós da nossa nobre ilusão!
Ô chuva
Vem caindo de mansinho
Descendo do alto da serra
Seguindo assim o seu caminho
Pra calar a boca dos canhões
E saciar a sede
Da liberdade
A sede da sã liberdade... Ô chuva!
Autor: Valter Pio dos Santos
11/nov./2024