À moda antiga
Feito do meu jeito
À moda antiga
Não que diga ou contradiga
Quem usa redes neurais
Meu samba
De enredo sinótico
Não inveja o seu robótico
Uso acordes naturais
O meu samba eu componho
Sem queimar nenhum neurônio
E nem sou tão genial
Você com a sua inteligência
Nem de longe tem essência
Tudo é artificial
No meu samba eu não minto
Eu só canto o que eu sinto
A questão é de bom senso
Então, pra ser do mundo das artes
Citando René Descartes:
“Se existo, logo penso…”