Dois lados da moeda
Olhos brilham na vitrine;
Sonhos que nem sempre são reais;
No espelho o que define;
São desejos e ideais.
Mundo vasto cheio de cores;
Resplandece em falsa luz;
Frutos doces amargores;
Quem colhe e quem seduz.
Riquezas que o vento leva;
E deixam marcas no chão;
Pra quem perde ou pra quem preza;
Qual o peso da ambição?
No olhar das crianças puras;
Onde a pureza tem fim;
A moeda vira armadura;
Ou prisão longe de mim.
Num castelo de ilusões;
Mora a sombra do pensar;
A verdade em seus pões;
É o espelho a revelar.
Riquezas que o vento leva;
E deixam marcas no chão;
Pra quem perde ou pra quem preza;
Qual o peso da ambição?
" - Ecoam vozes no vazio;
Promessas feitas em vão;
As paredes sussurram frio;
De um império sem coração!"
Riquezas que o vento leva;
E deixam marcas no chão;
Pra quem perde ou pra quem preza;
Qual o peso da ambição?