Samba da Ismália (Continuação de "Ismália", de Alphonsus de Guimaraens)
Quando Ismália adoeceu,
Foi na torre para sonhar,
Queria a lua no céu,
Queria a lua no mar.
Quando Ismália adormeceu,
Começou então a sonhar,
Que ia na lua do céu,
E afundava na lua do mar.
Quando Ismália adormeceu,
Começou então a sonhar,
Que ia na lua do céu,
E afundava na lua do mar.
Quando o dia amanheceu,
Ismália voltou a sonhar,
Mas não queria a lua do céu,
Nem queria a lua do mar.
Quando Ismália percebeu
Que o navio acabou de voltar,
Queria dançar com o marido no céu,
Queria beijar o marido no mar.
Quando Ismália percebeu
Que o navio acabou de voltar,
Queria dançar com o marido no céu,
Queria beijar o marido no mar.
Quando ele soube o que aconteceu,
Os dois se puseram a chorar,
Queriam voar pelo céu
Para se abraçarem lá no mar.
Depois que tudo isso ocorreu,
Ele disse: "Querida, não precisar chorar,
Você é a minha lua do céu!
Você é a minha lua do mar!
Nenhuma lua tem o brilho como o seu,
Nenhuma encanta como o seu luar,
Nem mesmo a lua do céu,
E nem a lua do mar!
Nenhuma lua tem o brilho como o seu,
Nenhuma encanta como o seu luar,
Nem mesmo a lua do céu,
E nem a lua do mar!
E essa canção é um lembrete meu,
Para você que não para de sonhar,
Que eu sempre vou te amar,
Enquanto houver luar!
E essa canção é um lembrete meu,
Para você que não para de sonhar,
Que eu sempre vou te amar,
Enquanto houver luar!"