Noite sem rumo
Noite Sem Rumo
Pelas ruas vazias, meu coração vagava,
A dor insistente, em busca de um porto seguro.
Entrei na noite, o brilho em cada esquina me chamava,
talvez, quem sabe, encontrasse ali um novo futuro.
Na penumbra, uma dama se mudou com um olhar,
Promessas de esquecer as feridas, de me curar.
Seu perfume misturava-se ao álcool no ar,
E em seus braços, por um momento, deixei de chorar.
Refrão:
Mas quando o dia nasce, tudo se desfaz,
As luzes se apagam, o encanto vai atrás.
Sozinho, sem destino, sigo sem direção,
Sem saber se foi sonho ou pura ilusão.
Eu bebê demais, e não lembro o seu nome,
Aquela noite sem boato, apenas mais um descontrole.
A madrugada me envolveu, eu mal conseguia pensar,
Cada gole era uma tentativa de não me afogar.
Ela foi embora sem sequer se despedir,
E eu, perdida, sem saber como voltar a sorrir.
No reflexo dos vidros, vejo um homem sem paz,
Buscando respostas onde a noite já não traz.
E agora que o silêncio domina a cidade,
Resta apenas a ressaca da realidade.
Refrão:
Mas quando o dia nasce, tudo se desfaz,
As luzes se apagam, o encanto vai atrás.
Sozinho, sem destino, sigo sem direção,
Sem saber se foi sonho ou pura ilusão.
Eu bebê demais, e não lembro o seu nome,
Aquela noite sem boato, apenas mais um descontrole.
Agora vou embora, sem saber para onde ir,
O que restou foi a solidão que insiste em persistir.
O bar se fechou, as ruas voltam a dormir,
E eu, mais uma vez, perdido, sem ter para onde seguir.
Refrão:
Mas quando o dia nasce, tudo se desfaz,
As luzes se apagam, o encanto vai atrás.
Sozinho, sem destino, sigo sem direção,
Sem saber se foi sonho ou pura ilusão.
Eu bebê demais, e não lembro o seu nome,
Aquela noite sem boato, apenas mais um descontrole.