Art VR.
ALIMENTO DE VERMES
Uma homenagem ao poeta Augusto dos Anjos (poeta Paraibano) nascido na cidade de Sapé-PB
VALDIR RANGEL
Os vermes habitantes
da poesia de Augusto
passeiam alegres
No seu busto,
Num desfile,
de cavalos e espadas
Como se o corpo de Augusto
fosse a sua morada
porque os vermes?
Fazem assim?
não deixam Augusto
Na sua poesia dormir.
Os vermes rastejando,
se alimentam insaciáveis
Do Eu de Augusto.
lhe visitam a meia noite,
Perturbam muito
Tudo se faz,
conforme Augusto dizia!
os vermes,
são os eternos operários, das ruinas
Os vermes, da poesia de Augusto,
Galopando com euforia,
dormem ainda, na lápide fria.
O Eu de Augusto,
impotente e revoltado,
Oferece aos vermes,
os versos, do seu EU e o seu escarro.
E condenado a ingratidão, e abandono!
Augusto vê, os vermes famintos,
se alimentando,
do cardápio poético, do seu estômago.
Os vermes operários eternos das ruinas,
Se alimentam das tristes poesias.
porque os vermes?
Fazem assim?
não deixam Augusto
Na sua poesia dormir.
porque os vermes?
Fazem assim?
não deixam Augusto
Na sua poesia dormir.
Tudo se faz,
conforme Augusto dizia!
os vermes,
são os eternos operários, das ruinas
Os vermes, da poesia de Augusto,
Galopando com euforia,
dormem ainda, na lápide fria.
Tudo se faz,
conforme Augusto dizia!
os vermes,
são os eternos operários, das ruinas