Navegante espacial tocando sua música
Na vasta imensidão do espaço interestelar
Uma nave na velocidade da luz, viajando
Faltava um dia terrestre para chegar
Ao seu destino a estar estudando
Mais uma espécie categorizar
Outro ser inteligente
Com muito a aprender
Num blues espacial a tocar
Um ser senciente
Conjectura o ser
Uma outra nave vagava
Na sua área preferida
O nosso sistema solar
Escutando uma música da terra
O planeta que tanto gosta
Triste por talvez humanos assolar ...
Seus dedos alienígenas
Metamorfado em humano
Está com seu blues pesado a tocar
Notas profundas de tanto sentir
Sentimentos alienígenas por todo o existir
E há quem não sinta o plural
Do multidimensional
Universo em que estamos
E há humanos no irreal
Luta de seus egos, o desigual
Aprendizado humano
Não há esperança se não
Tivermos consciência, compaixão
Evidência e razão,
Percepção...
Um blues tocado para imensidão
Do nosso não saber ...
(Solo guitarra depois gaita)
Seus dedos alienígenas
Metamorfado em humano
Está com seu blues pesado a tocar
Notas profundas de tanto sentir
Sentimentos alienígenas por todo o existir
(Solo de bateria e depois volta o refrão e continua)
Ainda há tantos planetas, sistemas estelares
Ainda há tantas dimensões, outros Universos
Tanta ciência nova a descobrir, possibilidades
Tanta arte, vivências, e novos versos
Infinitos complexos ....
O ser humano tem tanto a aprender
Tanto a esquecer, reaprender, viver
Desfazer, refazer, ou talvez, perecer
Até mesmo se tornar novo ser ...
Seus dedos alienígenas
Metamorfado em humano
Está com seu blues pesado a tocar
Notas profundas de tanto sentir
Sentimentos alienígenas por todo o existir