Tábula Raza

Não consigo ser eu mesmo pois evito o concílio, embora eu haja contra o tempo em um leve desespero...entrego-lhe a um caminho percorrido por espinhos onde tudo o que acredito é na essência em que eu vivo. Enxergando claramente o ontem..eu via-me em um horizonte, onde toda pedra lapidada torna-se uma exclamação intercalada e clara.

Um presente ainda distante e um futuro quase certo..entrego-me a um senso em que eu mesmo já descrevo..Passando a não ter medo um dia eu disse adeus..a uma exata incerteza que constrói incondicionalmente tudo tenho o momento é meu, pois acreditar em você gerava-me grandes esperanças, portanto sei ser você desimportante mesmo que nada disso ao seu olhar qualquer sentido faça.

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Eu descri do que era a glória Tábula Raza traz-me de volta..eu temo um dia voltar a ser o mesmo...pois eu conheço o movimento, sendo que já fiz parte estive dentro, de um infortúnio e inegável fato de que eu peco por excesso de conhecimento.

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Nada como um dia após o outro em que a margem já abrange-me recorro a meus princípios vejo o fim desde o início..

Onde vícios e virtudes paralelos e meridianos opto em não descarta-los, entretanto por questão de Arte eu os aprecie por conveniência isso faz parte..

Enriquecido do silêncio, em progressão hoje compreendo que fiel a alguns conceitos não existe a lei baseada somente na logica, sabendo que a lei do retorno é infalível...expresso quase tudo eu conheci o submundo, pois atitudes e consequências atualmente são absurdos..o mesmo alguém que um dia você viu...em sonhos magníficos também enxerga você porém em diferente forma. Eu sigo o meu caminho ao som da Banda Tábula Raza, que por suas letras verdadeiras a muitos desagradava.