GESTOS DE AMOR

Quantos panos de seda enxugam teu pranto?

Quanta espera tu toleras?

Quantos refúgios tu precisas para sobreviver?

No caos insolúvel,

Só se vai a esperança.

No quarto escuro e esquisito,

Tem medo feito criança.

Já não se vê aquela fortaleza

Que se fazia imagem imortal.

É apenas alguém querendo carinho

Nessa vida louca e passional.

Aperta o peito e solta as palavras,

Querendo da vida o doce sabor.

É alguém que também precisa

Receber gestos de amor.

Júnior Custtódio
Enviado por Júnior Custtódio em 13/10/2024
Reeditado em 13/10/2024
Código do texto: T8172385
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