Nada sei de você.

Nada sei de você...onde estão seus braços...?

Nada sei de você...onde anda seus passos ?

Nada sei do que faz...onde você guerreia ?

Sei do tempo de vida....do que a gente semeia.

Eu quis me levantar...sacudir a poeira...

Quis me por de pé...E ela é tão faceira.

Mais a mente querida...não é mais de primeira.

Dei com a cara no chão...eu fiz nova besteira.

E você tá aqui...E se sente um menino.

Coração baqueado...com batidas sumindo.

Mais o sonho de outrora...ainda quer construir.

Mais o céu me espera ...sei que devo subir.

Quando chora a noite...cadê a Vicentina.

Minha mãe gora preta...É só uma menina.

Não pega no colo...mais me dá o seu peito.

Onde você está...O que que houve sujeito.

Não faltou na escola...mais também não aprendeu.

Sua mente esquecida...quase já se rendeu.

Os rebentos tão longe...nunca irão me buscar.

É açoite incontido...O diabo a matar.

E de Deus quase fujo...mais ele me retém.

É só quem que me ama...então quero o além.

Pra viver tão confuso...É preciso dizer.

Desaprendo agora...pois preciso esquecer.

Era outrora ditoso...sua mente era a tal.

Mais agora a armadilha...tá em outro quintal.

Quem jurou comeu junto...foi embora fugida.

Tá perdido e esquecido...De amor se matou.