SIÃO, JERUSALÉM!

(Inspirada no Salmo 137)

Bem nos rios de Babilônia fomos nós.

Para cantar canções de nossa Sião.

Mas estávamos a chorar lembrando Sião.

E sabíamos: ali não era o nosso lugar

Era onde levava o coração.

Nossas harpas tocam hinos pra Jeová.

Adoradores sabem qual é o seu lugar.

Quantas vezes antes do dia findar

Nos salgueiros nossas harpas a pousar

Nos restava então chorar.

Sião, Jerusalém!

Nunca te esqueceremos!

Nós éramos prisioneiros

E nos exigiam canções de alegria,

Mas como ser feliz em terra estranha?

Sião, Jerusalém!

Nunca vamos desaprender!

Nosso dom é pra exaltar.

Nossos lábios irão proclamar.

Nosso grande amor por ti Sião.

Cantar com saudades de Sião não é legal.

Parece que a música perdeu a alma.

E toda noite quando as estrelas saem

Para uma dança com o Universo

Só encontram nossas lágrimas.

Sião, Jerusalém!

Nunca vamos dizer amém!

Para os nossos opressores

Que nos exigiam canções de alegria,

Mesmo não sendo felizes em terra estranha.

Sião, Jerusalém!

Nunca vamos desaprender

De louvar e de bendizer.

Pra Jeová sempre diremos amém.

E pra esperança da Nova Jerusalém!